Satélite descobre ESPELHO GIGANTE flutuando no espaço; saiba do que se trata
No espaço existem fenômenos que intrigam a ciência, inclusive espelhos gigantes que orbitam na atmosfera. Um satélite especializado foi capaz de detectar um deles. Saiba mais.
A vastidão do espaço sempre foi palco de descobertas fascinantes e enigmas desconcertantes. Entre os incontáveis objetos cósmicos que têm instigado a curiosidade humana, a recente detecção de um espelho gigante flutuando no espaço sideral eleva-se como uma das mais intrigantes e inexplicáveis revelações da era espacial.
O espelho, na verdade, se trata de um LTT9779b, um exoplaneta com ultracalor que funciona como um espelho ao refletir 80% da luz de sua estrela-mãe.
O exoplaneta com nuvens altamente reflexivas de titânio foi descoberto por meio do Satélite para Caracterização de Exoplanetas (CHEOPS), que pesa 300 kg. O espelho gigante ainda supera o brilho de todos os outros exoplanetas observados até então.
Entenda o que são os exoplanetas e como são identificados
Imagem: Mundo Educação – UOL/Reprodução
O Satélite para Caracterização de Exoplanetas (CHEOPS) é uma missão espacial dedicada à observação e caracterização de exoplanetas. Ele é um satélite especializado que utiliza técnicas de fotometria de alta precisão para medir o brilho das estrelas onde os exoplanetas estão localizados.
Ao analisar o padrão de diminuição temporária do brilho da estrela, conhecido como trânsito, o CHEOPS pode identificar a presença de exoplanetas e determinar algumas de suas características, como tamanho e órbita.
Essas informações são essenciais para entender a diversidade e propriedades desses planetas que orbitam estrelas distantes além do nosso sistema solar.
O reflexo de luz do exoplaneta LTT9779b é um fenômeno impressionante que tem capturado a atenção dos astrônomos. Ele é um exoplaneta que orbita a estrela LTT9779, localizada a aproximadamente 260 anos-luz da Terra, na constelação de Musca.
O que torna esse exoplaneta tão especial é sua atmosfera, que é composta por nuvens de metal de titânio altamente reflexivas.
Essas nuvens refletem a luz de sua estrela hospedeira de forma surpreendentemente intensa, resultando em um brilho ofuscante que o diferencia de outros exoplanetas já observados.
É claro que, se esse fenômeno fosse observado de perto e a olho nu, ficaríamos cegos imediatamente.