São Paulo aprova lei que oficializa novo feriado em todo o estado; confira qual é a data
Governador de São Paulo aprovou um novo importante feriado estadual. Saiba mais sobre a data
Recentemente, o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, decidiu dar aval para um pedido de tornar o Dia da Consciência Negra feriado estadual.
O Dia da Consciência Negra é uma data importante no calendário brasileiro, comemorado em 20 de novembro. Essa data foi escolhida para homenagear Zumbi dos Palmares, líder do quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra contra a escravidão no Brasil.
Esse feriado, agora aprovado, tem como objetivo principal promover a reflexão sobre a história, a cultura e a luta dos negros no país, além de visar ao combate ao racismo e à promoção da igualdade racial.
A história do Dia da Consciência Negra remonta ao final dos anos 1970, quando movimentos sociais e líderes negros buscaram um dado que simbolizasse a resistência e a luta do povo negro no Brasil.
A escolha pelo dia 20 de novembro como data oficial se deu em razão da morte de Zumbi dos Palmares, ocorrida nesse dia, no ano de 1695, após anos de combate contra a escravidão e a opressão colonial.
A celebração do Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para discutir questões relacionadas ao racismo, à discriminação racial e à desigualdade, além de promover a valorização da cultura afro-brasileira em suas diversas manifestações, como a música, a dança, a culinária, o artesanato e a religião.
Foto: Raw Pixel/Freepik
Mais detalhes sobre o novo feriado estadual
Após aprovar a nova lei para que o dia 20 de novembro seja feriado estadual, a notícia foi divulgada oficialmente no Diário Oficial da última quarta-feira, dia 13/9.
Em nota, o governador afirmou que foi instituído no dia 20 de novembro, todos os anos, o Dia Estadual da Consciência Negra, e que, a partir de agora, seria um feriado estadual.
Em comentário sobre a atitude do governador, a professora de História da África na Unifesp, Fabiana Schleumer, ressaltou que a lei é o reconhecimento de São Paulo como território negro, como terra também de pretos, havendo grande necessidade de debater e mergulhar profundamente na discussão a respeito do racismo e combatê-lo de uma vez por todas.