Um jogo, aparentemente, inocente possibilita usuários criarem espaços para fazer sexo virtual.
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Nu, com apenas alguns acessórios, um homem é conduzido por uma mulher com vestes de práticas sadomasoquistas, strippers dançando e casais, explicitamente, tendo relações sexuais. Tais coisas acontecem livremente em uma plataforma de jogo onde a maioria dos usuários são crianças.
Roblox, um dos jogos mais populares do mundo, aparece em pesquisas, as quais relatam que, em 2020, dois terços de todas as crianças americanas com idade de 9 a 12 anos seriam usuários. Já em 2021, conta 48 milhões de jogadores. Eventualmente, o Brasil encontra-se em segundo lugar no número de jogadores da plataforma.
O jogo permite o indivíduo criar um avatar –um boneco- e comece a interagir com pessoas, sejam elas conhecidas ou desconhecidas.
As interações sexuais entre os jogadores ocorre em cômodos chamados “condos” – condomínio em inglês- sem regras e sem limites.
Ao divulgar uma nota, a empresa admite que está ciente do problema e que vem tentando combatê-los tirando os jogos que ocorrem nos “condos” do ar, seja por sistema manual ou automatizados.
Contudo, por mais que os “condos” não venham a ser achados facilmente, a não ser com uma busca constante e ativa, eles representam uma ameaça para crianças menor de 13 anos.
A empresa divulgou a BBC que desenvolveram ferramentas para controles dos pais com o intuito de “restringir” as crianças para que não haja contanto com tais conteúdos. Entretanto, há uma ideia de que todos os pais possuam um conhecimento elevado de tecnologia, porém, é de conhecimento geral que há inúmeras pessoas sem tal entendimento.
De acordo com uma psicóloga digital, os indivíduos interagem de forma completamente diferente através das plataformas, tendo o benefício do anonimato. “É como um parque de diversões para fazer o que quiser”, acrescenta.
Após a BBC expor suas descobertas referentes à empresa, Roblox se pronunciou sobre as atitudes desenvolvidas para extinguir a problemática.
