Relógio do Clima alerta: temos pouquíssimo tempo para controlar aquecimento global

Com o passar dos anos e com uma crescente elevação das temperaturas na Terra, a qual é impulsionada pelas mudanças climáticas resultantes da ação humana  —  como degradação da natureza e emissão de gases poluentes  —, a preocupação com o meio ambiente intensifica-se cada vez mais.

Os efeitos do comprometimento do meio ambiente já são visíveis, especialmente com o aquecimento global, algo de extrema relevância, pois coloca em risco a segurança de muitas formas de vida no planeta.

Agora, fica evidente que a situação é mais complexa do que se imaginava. Ocorre que a contagem regressiva do Relógio do Clima, localizado na Union Square em Nova Iorque, expressa de forma mais precisa a precariedade das condições climáticas do planeta e registra um tempo preocupante para as consequências do aquecimento global.

Relógio do Clima aponta últimos anos para mudança drástica da humanidade

Foto: Teg6/Reprodução

O grande cronômetro indica o tempo restante para que a humanidade reduza drasticamente a emissão de CO2 a fim de evitar um efeito estufa catastrófico. Em outras palavras, representa o prazo para o aquecimento global atingir o limite estabelecido pelo Acordo de Paris, que é de 1,5 °C.

Já estamos vivendo em um planeta com um aumento de temperatura de 1,1 graus Celsius em relação ao tempo anterior a Revolução Industrial.

Isso até pode parecer pouco, mas os resultados são surpreendentes, como a temperatura atingida na China no último dia 16 de julho, que chegou aos 52,2 °C.

Além disso, incêndios florestais, aumento do nível do mar, derretimento de geleiras e ondas de calor também se mostram cada vez mais presentes.

Quanto tempo nos resta?

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Mercator sobre os Bens Comuns Globais e Mudanças Climáticas (MCC), de Berlim, apresentados nos 24 metros do Relógio do Clima, temos agora cerca de seis anos para assumirmos responsabilidade em relação ao meio ambiente, diminuindo a emissão de gases poluentes.

Os dados são tão alarmantes que recentemente até o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminado com a projeção do relógio, despertando a preocupação da população com o pouco tempo que nos resta.

Foto: UOL/Reprodução

Felizmente, a humanidade está cada vez mais caminhando em direção à sustentabilidade, impulsionando a indústria a adotar fontes de energia limpa e tecnologias mais eficientes.

No entanto, ainda é necessário que os países assumam posições mais firmes e implementem políticas públicas mais robustas e voltadas para a proteção do meio ambiente.