Projeto Solaris: o plano que realmente vai acabar com a crise energética?

Mediante todo o caos energético mundial, surge uma ideia que pode revolucionar a forma de se obter energia. Confira mais detalhes!

Estamos cientes de que o mundo vive ansiosamente desde a eclosão da guerra na Ucrânia. Uma das muitas preocupações, principalmente do continente europeu, é a crise no abastecimento de energia.

Com a chegada de dias frios, a tendência é que se aumente o consumo. Logo, com o aumento da inflação, os preços da conta de luz subiram drasticamente.

Não somente de luz, pois vale ressaltar que há grandes chances de o abastecimento de gás vindo da Rússia ser cortado por completo. Isso se deve às várias sanções que foram estabelecidas contra a Rússia.

Além disso, Ursula von der Leyen, comandante da União Europeia, avisa que essa crise está tomando proporções cada vez maiores, e apenas se a União Europeia juntar suas forças e de forma unida trabalhar em um projeto é que poderá vencer esse desafio.

O projeto Solaris

Mediante todo esse caos, surge uma ideia que pode revolucionar a forma de se obter energia. Até agora, culpamos a guerra entre Rússia e Ucrânia, porém, o fato de que a utilização dos combustíveis fósseis tem um fim próximo contribui para que não somente a Europa, mas o mundo inteiro busque alternativas energéticas sustentáveis.

A ideia “Solaris” é inteiramente da Agência Espacial Europeia, que em suma pretende gerar energia no espaço, por meio dos raios solares, e posteriormente trazer essa energia à Terra. É um projeto, como já dito, ousado, porém, a própria NASA acredita que seja possível esse feito.

Os passos seriam: ir ao espaço, gerar a energia, transformar essa energia em micro-ondas e logo em seguida mandar para uma estação na Terra que iria armazenar a eletricidade.

É vantajoso? 

A pergunta óbvia poderia ser: isso já não acontece na Terra e de forma muito eficiente? A resposta é sim. A energia solar é uma realidade conhecida na maioria dos países. Porém, gerar a mesma energia no espaço tem várias vantagens.

Dentre esses benefícios, podemos citar:

  1. A luz do Sol emitida acima da atmosfera terrestre é cerca de 10 vezes maior.
  2. Gerar energia a partir do Sol na superfície depende principalmente de clima favorável, ou seja, no espaço não existem nuvens que atrapalhem a geração.

Tecnologia parecida, porém maior

A própria Agência Espacial Europeia declarou:

“Já temos o conhecimento e a tecnologia próprios para realizar esta grande missão.”

Esse fato nos faz entender que os satélites em órbita já são “movidos” a energia solar. Mas o projeto Solaris deve ter, segundo a ESA, no mínimo 1 quilômetro de extensão, sem mencionar que a estação que receber a energia deve ser muito maior.

Outra desvantagem é o tempo, e precisamos admitir que a ideia “Solaris” ainda está no papel. Mesmo assim, a partir do momento da execução – além de todos os materiais necessários – também será preciso muito tempo.

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