Projeto de lei inspirado em Taylor Swift pode acabar com a revenda abusiva de ingressos no Brasil

Taylor Swift traz 'The Eras Tour' ao Brasil, mas fãs enfrentam revenda abusiva de ingressos e deputados montam novo projeto de lei que pode impedir isso.

Foto: Portal Brasil/Reprodução

Taylor Swift passará com sua turnê “The Eras Tour” pelo Brasil no mês de novembro de 2023, e os ingressos já estão sendo vendidos. A notícia trouxe grande empolgação para os admiradores e fãs brasileiros da cantora, que estão ansiosos para comparecer ao seu show – pelo menos aqueles que conseguiram adquirir seus ingressos.

Assim que a venda foi liberada para a “The Eras Tour”, diversos fãs correram para garantir o seu lugar, seja de forma presencial ou virtualmente. No entanto, algo de errado estava acontecendo, pois nem mesmo as primeiras pessoas da fila conseguiam adquirir os ingressos desejados.

Aparentemente, isso se deve à ação de “cambistas”, os quais compram vários ingressos por um determinado valor e os revendem por preços exorbitantes. Essa prática injusta acabou prejudicando muitas pessoas, que perderam a chance de participar da “The Eras Tour”.

Uma lei com nome de Taylor Swift?

Felizmente, no dia 19 de junho, quando novos ingressos foram disponibilizados, houve um rigoroso monitoramento na venda e mais de 30 pessoas foram identificadas como suspeitas de serem cambistas.

Diante da evidência desse problema, alguns deputados, como Simone Marquetto (MDB-SP) e Pedro Aihara (Patriotas-MG), tomaram conhecimento da irregularidade e decidiram agir e desenvolver medidas adequadas para combatê-la.

Sendo assim, um projeto de lei foi levantado com o objetivo de proibir a prática de revenda de ingressos a preços muito elevados. Curiosamente, esse projeto poderá acabar recebendo o nome de “Lei Taylor Swift”, em homenagem à cantora e à situação específica envolvendo sua turnê.

É válido destacar que nenhuma lei proibirá a venda de ingressos com valores superiores aos estabelecidos pelos próprios organizadores oficiais. Porém, aqueles que infringirem a lei estarão sujeitos a penas que variam de 1 a 4 anos de detenção.

Além disso, outro projeto de lei que envolve esse assunto visa intensificar o combate ao “cambismo digital”, tornando ilegal a revenda de ingressos, até mesmo pela internet, e aumentando sua pena.

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