Proibidos! País divulga lista com 12 nomes vetados nos cartórios
Você sabia que nem todos os nomes podem ser escolhidos na hora do registro em cartório? Isso mesmo! Alguns são proibidos e geram muita polêmica.
A escolha do nome de um recém-nascido é tarefa primordial para pais e responsáveis.
Nessa hora, muita gente opta pelo tradicional, mas muitos preferem, também, inventar e ir por caminhos nada convencionais. A criatividade na escolha do nome, no entanto, pode ser limitada por motivos externos.
Hoje já existem leis rigorosas em determinados países que tratam desse assunto e proíbem os pais de dar nomes ‘diferentões’ para os filhos.
Se você tiver um bebê nesses locais, é bom se inteirar, primeiro, sobre as regras vigentes, antes de escolher um nome. Esse é o caso, por exemplo, da Nova Zelândia.
No final do ano passado, as autoridades do país fizeram uma lista de nomes que passariam a ser proibidos em certidões de nascimento de novos cidadãos.
Nomes proibidos
Você daria um nome estranho para o seu filho? Foto: Reprodução
A regra no país já existe há algum tempo, mas a nova lista chamou bastante a atenção.
Se os nomes foram incluídos nela, é porque alguém tentou registrar os filhos em algum momento.
Entre os citados na relação, estão:
- Messias;
- Vampira;
- Princesa;
- Soberano;
- Capitão;
- Ísis;
- AazyahRoyaal;
- Chefe;
- JP;
- Imperatriz;
- Fanny;
- Papa.
Vale destacar o caso do nome ‘Fanny’. Na Nova Zelândia, ele é utilizado como gíria que se refere à genitália da mulher. Já imaginou chamar a sua filha assim? Não pegaria bem, com certeza.
Outra curiosidade que envolve os nomes da lista é o fato de que ‘Rei’ liderou o ranking de proibições por 13 anos. Os neozelandeses, pelo visto, têm um apreço pela monarquia, pois, hoje, o líder nesse quesito é o nome ‘Príncipe’.
As autoridades fizeram questão de mantê-los na lista.
Mas por que essa proibição existe, afinal?
No comunicado de proibição, o registrador Russell Burnard expôs os motivos que levaram o país a adotar tal medida.
Segundo ele, o nome possui impacto significativo na vida de uma pessoa e, por isso, precisa ser bem escolhido e avaliado.
“Os nomes são um presente e uma parte crucial da identidade de uma pessoa. Encorajamos os pais a considerarem o impacto que o nome terá em seus filhos e como eles se sentirão em relação a ele mais tarde na vida”, escreveu.
Burnard enfatizou ainda como funciona o processo de proibição. Antes da autoridade local adotar uma decisão, ela avalia, primeiro, a justificativa apresentada pelos pais por terem escolhido determinado nome.
Dessa forma, a lista de proibição, que é de conhecimento público, é um jeito de evitar frustrações nesse momento e não insistir no que já está expresso nela.