Guerra na Ucrânica: jovem russa é presa após fazer postagens sobre o conflito no Instagram

Você tem o costume de emitir opiniões em sua rede social? Se sim, imagine que você esteja fazendo isso e que acabe sendo preso justamente por se posicionar diante de algum assunto. Essa situação deve gerar uma sensação horrível, não é mesmo?

E foi exatamente isso o que aconteceu na Rússia, com a estudante Olesya Krivtsova, depois de ela ter feito uma publicação na qual dizia ser contra a guerra na Ucrânia. Após o ocorrido, a jovem de 19 anos foi detida pelas autoridades russas por “incitar ações ilegais”.

Como esperado, o caso gerou preocupação entre ativistas de direitos humanos, que denunciam a repressão do governo russo à liberdade de expressão. Loucura tudo isso, não é? Veja mais informações sobre este caso logo a seguir.

Saiba todas informações sobre a prisão da estudante russa

A polícia russa invadiu a casa da jovem para prendê-la após ela fazer alguns posts em sua conta da rede social Instagram.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, a estudante postou em sua conta uma mensagem na qual pedia o fim da guerra na Ucrânia. Ela também teria usado hashtags como #StopWar e #PrayForUkraine.

Por conta das acusações, a jovem pode pegar até dez anos de prisão, caso seja condenada, devido aos posts e por supostamente “incitar ações ilegais”.

“Nunca imaginei que alguém pudesse pegar uma sentença de prisão tão longa por postar algo na internet”, disse a jovem.

Agora, ela se encontra em prisão domiciliar, com uma tornozeleira eletrônica.

“Quando percebi que tinha sido colocada na mesma lista dos atiradores de escola e do grupo Estado Islâmico, pensei que era uma loucura“, revela a jovem.

A estudante russa foi colocada na lista oficial de terroristas. Por conta da sua prisão domiciliar, Olesya não pode usar a internet nem o celular. A prisão gerou indignação entre ativistas de direitos humanos que denunciam a repressão à liberdade de expressão na Rússia.

Por fim, o episódio gerou preocupação entre organizações de direitos humanos e líderes internacionais. Com isso, o porta-voz do governo dos Estados Unidos, por exemplo, afirmou que o país está “profundamente preocupado” com o caso e pediu que a Rússia liberte a jovem imediatamente.