São Paulo: Prefeitura PROÍBE circulação de veículos ‘tuk-tuks’ na cidade
A velocidade máxima desses veículos é de 50km/h.
Desde o dia 13 de abril, a Grilo Mobilidade começou a trabalhar com sua proposta alternativa de triciclos elétricos, mais conhecidos como “tuk-tuks”. No entanto, na última segunda-feira, 24, o serviço foi barrado em São Paulo pela prefeitura da cidade.
A proposta da Grilo Mobilidade é parecida com a Uber e 99. Com acesso ao aplicativo, depois de realizar cadastro e definir a forma de pagamento, você chama um veículo para realizar uma viagem.
Algo atrativo nos “grilos”, como são chamados os tuk-tuks da empresa, são sua adaptabilidade e proposta mais sustentável. O veículo comporta dois passageiros, mais o motorista, funcionando à base de energia elétrica.
Quando começaram a operar em São Paulo, o horário de funcionamento estava determinado entre as 8h e 20h, de segunda a sábado. A intenção da empresa responsável pelos veículos era concorrer com os carros de aplicativos nas corridas curtas.
Para aumentar a adesão dos motoristas, a empresa começou oferecendo repasses de corrida mais atrativos em comparação a outras operadoras de mobilidade tradicionais e mais conhecidas.
Confira a ‘cara’ dos tuk-tuks de São Paulo
Os veículos elétricos da Grilo Mobilidade são muito parecidos com os tuk-tuks asiáticos. Mas, os que estavam sendo usados em São Paulo passaram por ajustes para atender à legislação brasileira. Assim, eles são fechados, possuem vidros elétricos, travas nas portas e cinto de segurança, garantindo conforto e segurança para o motorista e passageiros.
Esses veículos conseguem chegar à velocidade máxima de 50km/h. Portanto, eles se apresentam como uma opção mais barata e sustentável para corridas de curta distância, que geralmente não são as favoritas dos motoristas de aplicativos tradicionais.
Então, se esse tipo de veículo até mesmo fez ajustes para atender às demandas da legislação veicular brasileira e é uma opção mais sustentável, por que a Prefeitura de São Paulo proibiu sua circulação?
Por que os veículos foram barrados?
Segundo a Prefeitura, os tuk-tuks de São Paulo não estão totalmente de acordo com as políticas de cadastramento de operadoras de transporte. No formato vigente, o cadastramento só é permitido para automóveis conduzidos por motoristas com CNH do tipo B.
Além disso, o limite de velocidade que esses veículos alcançam também é um desafio. Isso porque ainda não se sabe a proporção do impacto que eles causam no trânsito e como adaptá-los à demanda do público.