Qual a explicação científica para as ‘borboletas’ no estômago?
Você já sentiu 'borboletas' no estômago em um primeiro encontro? Saiba o real motivo dessa sensação.
É comum nós, seres humanos, termos uma sensação estranha quando estamos apaixonados por alguém. A Psicologia diz que há uma explicação científica para isso.
Inclusive, muito se fala sobre a conexão entre o cérebro e o estômago, pois os dois órgãos estão em comunicação por uma rede de fibras nervosas. Acompanhe a leitura e saiba por que sentimos “borboletas” no estômago!
‘Borboletas’ no estômago têm explicação científica
Muitos psicólogos dizem que há relação do cérebro com o estômago. Inclusive, eles acrescentam que muitas vezes a ansiedade e o estresse acabam afetando o estômago, resultando em problemas de úlceras e infecções.
Por meio de uma rede de fibras nervosas, que é responsável por essa troca de informações, os dois órgãos sempre estão em comunicação.
Além disso, estudos dizem que o intestino possui mais de cem milhões de células nervosas que enviam mensagens diretamente para o cérebro. Inclusive, um dado interessante é que o intestino pode mudar até os pensamentos.
A título de exemplo, quando estamos apaixonados, podemos perceber o impacto do cérebro e do intestino durante o primeiro beijo.
Mesmo que muitas pessoas digam que notam “borboletas” no estômago quando se referem ao primeiro amor, a verdade é que elas só voam por conta do estresse emocional.
A neurobióloga e professora Yvette Taché estuda desde 1980 como o estresse pode afetar a comunicação entre o estômago e o cérebro. Ela diz que, quando você está ansioso(a) para o primeiro encontro, o estresse pode liberar um hormônio chamado corticotropina.
Ele é responsável por aumentar a adrenalina, pois a molécula atrasa o esvaziamento do intestino e acelera o cólon.
Mas o que fazer para não ter essa sensação?
- Utilizar técnicas de respiração profunda, contando quatro segundos para inspirar, ficar com o ar preso e depois soltá-lo;
- Uso de medicamentos prescritos, como antidepressivos;
- Fazer terapia. A mais indicada é a cognitivo-comportamental;
- Meditar.