Por que a falta de representatividade feminina nos games ainda é uma realidade?

Apenas 29% das vagas na indústria de jogos são ocupadas por mulheres, embora esse cenário esteja mudando atualmente.

As mulheres têm enfrentado uma variedade de desafios em vários campos profissionais, mas esse cenário é ainda mais discrepante nos campos da tecnologia e dos games.

Ambas essas foram, por muito tempo, consideradas e domínio masculino, mas essa realidade vem se transformando por meio da inclusão de mais representatividade de gênero nesses campos de atuação, conforme indicam dados sobre os quais vamos tratar mais adiante, nesta matéria.

Desde estereótipos de gênero até a desigualdade salarial, as barreiras são inúmeras. Contudo, o impacto positivo da inclusão feminina nesses setores é indiscutível, uma vez que trazem inovação e representatividade.

Games e tecnologia: mais representatividade é fundamental

Mulheres marcam presença no universo gamer – Imagem: RODNAE Productions/Pexels

A inclusão das mulheres no universo dos games e da tecnologia não se trata apenas de um imperativo ético, mas é também um fator chave para a inovação e criatividade nesses setores.

Diversas pesquisas apontam que equipes diversificadas tendem a ser mais criativas e inovadoras.

Carol Shaw e Muriel Tramis são exemplos emblemáticos de mulheres que, ao quebrarem barreiras, não apenas fizeram história, mas também contribuíram para um ambiente mais inclusivo e diversificado.

Como está o cenário atual de mulheres na tecnologia e nos games?

Apesar do crescimento da participação feminina, o cenário ainda é de sub-representação. Dados recentes da Indústria Brasileira de Games de 2022 revelam que apenas 29% das posições no setor de games são ocupadas por mulheres.

Além disso, há uma clara falta de políticas de inclusão em muitas empresas, uma vez que 54% delas não possuem iniciativas direcionadas a esse fim.

Inclusão feminina no futuro dos games e tecnologia

Olhando para o futuro, a inclusão das mulheres na tecnologia e nos games promete não apenas um ambiente de trabalho mais justo e igualitário, mas também produtos que refletem uma diversidade maior de experiências e perspectivas.

Mulheres como Ada Lovelace, Grace Hopper e, mais recentemente, Sarah Bond, com sua liderança na equipe da Xbox, são testemunhas do potencial inexplorado que a inclusão feminina pode trazer para estes campos.

A promoção efetiva da inclusão de mulheres na tecnologia e nos games é uma causa que requer atenção e ação contínua.

Além de combater a desigualdade, é um caminho para enriquecer o setor com inovações e perspectivas diversas.

Ao reconhecer as contribuições das mulheres e trabalhar para superar os obstáculos existentes, é possível construir um futuro mais inclusivo e equitativo na tecnologia e nos games.

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