Operação policial tira do ar dois dos maiores sites piratas de animes no Brasil
É possível que um dos sites seja o Better Anime.
Dois sites muito conhecidos pelos internautas que curtem animes foram tirados do ar, recentemente. Isso aconteceu porque a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) conseguiu um mandado judicial para busca e apreensão, além da remoção dos sites piratas.
Além disso, a operação resultou na prisão de um jovem de 22 anos, que estava no interior de Alagoas, uma vez que, segundo as investigações, ele é dono de um site renomado no ramo de pirataria.
Mas, além da prisão, a polícia levou alguns pertences do rapaz para a averiguação, isto é, para uma análise que será feita por especialista. Por sua vez, esse especialista terá que conferir celular, computador e demais utensílios.
Já o responsável por outro grande site de animes estaria em Minas Gerais. Os policiais ainda teriam localizado o homem e apreendido equipamentos tecnológicos. HDs internos e computadores são um exemplo clássico. Os dados que encontrarem nesses equipamentos poderão servir na ação contra os responsáveis diante do tribunal.
Operação Animes
De acordo com as autoridades, a Operação Animes, como foi denominada, na verdade, é uma extensão da Operação 404, focada em dar um fim à pirataria, além de outros crimes.
Isso foi fruto de uma operação em parceria com uma associação do Japão, a Content Overseas Distribution Association (Coda).
Até o momento, não houve informação sobre quais seriam os sites em questão, apenas o que sabemos é que ambos os responsáveis estão sendo acusados de violações de direito autoral, o que, segundo a lei brasileira, pode resultar em dois a quatro anos de reclusão social.
Por outro lado, os fãs de animes descobriram que o site Better Anime saiu do ar, o que indica que possa ser um deles. Isso porque deixou até mesmo uma mensagem de despedida aos usuários. Confira:
“Foi boa a caminhada e cheia de aprendizagem, mas chegou a hora de encerrar o projeto. Obrigado a todos que nos apoiaram durante este tempo”, era o que dizia o trecho disponível ao entrar no site.