Polêmica: igreja é benzida após gravação de clipe; entenda o caso

Desrespeito para um, liberdade de expressão para outros...

Uma piada comum entre os admiradores de cantoras pop sugere que nenhuma diva pop pode receber esse título a menos que cause choque em algum grupo religioso, receba acusações de bruxaria ou até mesmo faça parte de uma teoria que a ligue ao Illuminati.

Se levássemos essa brincadeira a sério, seria possível incluir Sabrina Carpenter no seleto grupo das divas pop. A cantora gerou polêmica devido a um videoclipe gravado em uma igreja no Brooklyn, em Nova York.

No videoclipe de “Feather”, Sabrina Carpenter é alvo de abordagens indesejadas por diversos homens em cenários variados.

Esses personagens encontram um fim peculiar, muitas vezes de forma acidental. Em um dos casos, ela mesma é responsável pela morte de um deles.

Vestindo um curto vestido de tule preto, combinado com meias-calças, saltos e véu, a cantora loira surge em uma igreja para presenciar os funerais dos falecidos, adicionando um toque evidente de ironia ao dançar no local.

No altar, repousam caixões em tons pastel, sendo que um deles traz a inscrição “Descanse em Paz, Querida”, com uma pitada de irreverência.

Foto: Reprodução

Bispo achou ruim

O Bispo do Brooklyn, Robert Brennan, expressou seu “espanto” diante do vídeo, criticando o padre por permitir as filmagens.

Além disso, ele conduziu uma “Missa de Reparação”, abençoando o altar com água benta para, nas palavras de um comunicado da arquidiocese local, “restaurar a santidade do local e reparar qualquer dano causado”.

O padre que deu permissão para a produção do vídeo, inicialmente afirmou que a empresa responsável não havia explicado adequadamente o conteúdo da gravação.

Entretanto, uma investigação posterior revelou que os documentos fornecidos a ele já indicavam que o videoclipe envolveria comportamentos considerados “inadequados” para serem registrados na igreja.

No site Change.org, existe uma petição online solicitando que Sabrina remova as cenas do videoclipe gravadas na igreja sob a alegação de falta de respeito.

A petição já conta com 1.123 assinaturas. Lançado há menos de um mês, o vídeo de “Feather” já alcançou mais de seis milhões de visualizações no YouTube.

Outras cantoras também polemizaram

Não é a primeira vez que a música pop esbarra na religiosidade. Madonna causou controvérsia com o clipe “Like a Prayer” em 1989, exibindo símbolos religiosos e cenas consideradas blasfemas.

Em 2003, Britney Spears e Christina Aguilera protagonizaram o clipe “Like a Virgin/Hollywood” no MTV Video Music Awards, simulando um beijo lésbico, o que desencadeou críticas de grupos conservadores.

Lady Gaga também enfrentou polêmica com “Judas” em 2011, retratando temas religiosos e amorosos controversos.

Esses clipes provocaram debates sobre liberdade artística versus respeito religioso, desafiando normas e gerando reações da igreja.

E aí, qual é a sua opinião sobre o caso?

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