Planetas parecidos com Júpiter e Netuno são encontrados orbitando estrela; saiba mais
Dois planetas semelhantes a Júpiter e a Netuno foram descobertos orbitando uma estrela parecida com o Sol.
Sabemos o quão importantes são os estudos de cientistas que observam os planetas e a possível vida que existe fora do nosso Sistema Solar. Tais estudos fazem com que acompanhemos tudo, buscando mais informações relevantes e que nos tragam indícios de novos planetas habitáveis e muito mais.
O mais bacana é que, recentemente, dois planetas provavelmente gasosos, assemelhando-se muito a Júpiter e a Netuno, foram descobertos. E não para nisso, já que a estrela que eles orbitam é extremamente semelhante ao Sol.
Localizada a apenas 175 anos-luz, a estrela HIP 104045 parece ter pelo menos dois planetas orbitando ao seu redor. Um deles tem a metade da massa de Júpiter, em uma órbita de 6,3 anos, e a outra tem 2,5 vezes a massa de Netuno, em uma órbita de 316 ao dia.
Essas pesquisas têm ajudado os cientistas a entenderem as variedades de sistemas que possam existir além deste em que vivemos. São pesquisas extremamente interessantes e que nos mostram ainda mais o quanto o Universo pode ser maior do que esperávamos.
Telescópio no deserto do Atacama para pesquisas
Buscando entender a complexidade e o quão grande o Universo pode ser, cientistas estão usando, desde 2014, o High Accuracy Radialspeed Planet Searcher (HARPS) no telescópio La Silla, localizado no Deserto de Atacama, no Chile. Isso porque o céu extremamente limpo e claro ajuda nas buscas de outros planetas em torno de estrelas semelhantes ao Sol.
Inclusive, o local é um dos destinos mais incríveis do Chile. Quando combinado com um dia de tempo bom, visitantes podem ir até o telescópio e ter uma experiência única ao observar o céu estrelado.
Isso se dá por conta do afastamento de luzes da cidade. Além de ser um ótimo local para estudar, também é uma visita incrível ao Chile.
Lembrando que é bem possível que a estrela HIP 104045 e seus planetas possam estar em uma zona habitável otimista para os cientistas. Ou seja, a zona habitável traz uma faixa mais ampla, com temperaturas possíveis para um ser humano habitar. Vamos continuar acompanhando os estudos!