Para a ciência, quem gasta dinheiro desta forma é verdadeiramente feliz

Descubra como o dinheiro pode influenciar a felicidade e como o uso consciente e generoso pode contribuir para o bem-estar emocional.

A expressão “dinheiro não traz felicidade” é famosa, mas a realidade é mais complexa do que essa frase sugere. Vivemos em uma sociedade onde o dinheiro desempenha um papel essencial, garantindo nossas necessidades básicas, conforto e lazer.

No entanto, compreender como o dinheiro se relaciona com a felicidade exige uma análise mais profunda, especialmente sobre como ele é utilizado e vivenciado.

Estudo relaciona dinheiro e felicidade

Foto: PeopleImages.com – Yuri A/shutterstock

Estudos, como o publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), mostram que existe uma conexão entre dinheiro e felicidade. Em um experimento, 300 pessoas receberam 10.000 dólares (R$ 553.400 na cotação atual) para gastar. Após três meses, os participantes relataram um aumento nos níveis de felicidade. Contudo, o segredo parece estar em como esse dinheiro é gasto, o que pode maximizar a sensação de bem-estar.

Destinar recursos para o benefício de outras pessoas pode ser mais satisfatório do que gastar consigo mesmo. Pesquisas indicam que pessoas que gastam de forma altruísta relatam níveis mais altos de felicidade. Quando direcionamos nosso dinheiro para ajudar, presentear ou proporcionar experiências a outros, criamos memórias que vão além do valor material.

A psicologia positiva, área que estuda os fatores que contribuem para o bem-estar humano, sugere que a satisfação derivada de experiências compartilhadas é mais duradoura do que aquela vinda de bens materiais. Enquanto objetos podem perder valor ou utilidade ao longo do tempo, as lembranças dos momentos vividos com outras pessoas permanecem como fontes de felicidade duradoura.

Cuidados ao usar o dinheiro para buscar felicidade

Por outro lado, é necessário ter cautela ao gastar dinheiro, mesmo com boas intenções. Quando gastamos esperando algo em troca, corremos o risco de nos frustrar, especialmente se essas expectativas não forem atendidas. Além disso, gastar de forma impulsiva para agradar ou buscar validação pode resultar em estresse financeiro e emocional.

Segundo a psicologia positiva, o ideal é gastar com um propósito genuíno, sem esperar recompensas imediatas. Quando as ações de generosidade são autênticas, tornam-se fontes verdadeiras de felicidade, evitando arrependimentos ou preocupações.

Outro ponto importante é a necessidade de uma boa gestão financeira. Gastar impulsivamente, mesmo que seja para o benefício de outros, pode comprometer a estabilidade financeira. Por isso, o planejamento é indispensável para garantir que os gestos de generosidade não se transformem em um fardo, permitindo que continuemos a praticar a generosidade de forma sustentável.

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