Os melhores filmes no Amazon Prime Video agora (fevereiro de 2022)

Não se preocupe, nós separamos os melhores filmes disponíveis na Amazon Prime Video até o momento

Você, provavelmente, já passou pela seguinte situação: você decide encerrar sua noite assistindo um bom filme, prepara uma pipoquinha e serve-se de um copo grande de refrigerante. Mas, ao abrir o catálogo do seu serviço de streaming favorito, se depara com tantos filmes que escolher uma opção parece uma tarefa possível. A sua pipoca acaba, o refrigerante perde o gás e, quando você olha para o relógio, percebe que passou horas escolhendo e ainda não assistiu nada.

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Agora, você pode ficar tranquilo porque a lista inclui filmes de todo tipo de gênero, época e duração. Confira abaixo a nossa seleção e o motivo pelo qual você deveria assisti-los:

Suspíria: A Dança do Medo (2018)

Direção: Luca Guadagnino.

Roteiro: David Kajganich.

Elenco: Dakota Johnson, Tilda Swinton, Mia Goth, Chloë Grace Moretz.

Suspiria’ se passa em 1970, na cidade de Berlim, e conta a história da jovem dançarina americana Susie Bannion, que vai à capital alemã para disputar uma vaga na companhia de dança mundialmente renomada de Helena Markos Dance Co. Quando a jovem assume a posição de dançarina principal, uma garota, que ocupou a posição anteriormente, acusa a companhia de bruxaria. Enquanto isso, um psicólogo que trata de uma das dançarinas começa a descobrir segredos sombrios e sinistros sobre a companhia.

Esse é um remake de um clássico do terror de mesmo nome, é quase como uma forma de hipnose, que envolve o espectador em uma narrativa que introduz cada vez mais camadas de complexidade conforme o filme progride. Se você prefere um terror com uma boa história, mas não abre mão das chocantes cenas brutais do gênero, você irá amar ‘Suspiria: A Dança do Medo’.

 

A Vida Invisível (2019)

Direção: Karim Aïnouz.

Elenco: Fernanda Montenegro, Julia Stockler, Carol Duarte, Flávia Gusmão.

Esse incrível filme brasileiro conta a história das duas irmãs Eurídice e Guida Gusmão, que foram mantidas separadas por uma terrível mentira, agora precisam enfrentar sozinhas a experiência de ser mulher num Brasil dos anos 40.

Saturado de cores e de muitas emoções, a brilhante adaptação do livro ‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’, da escritora brasileira Martha Batalha, traz consigo uma profundidade inédita sobre um Brasil de outras épocas e outros olhares sobre a invisibilidade social que as mulheres brasileiras enfrentam até hoje.

 

Resolution (2013)

Direção: Justin Benson and Aaron Moorhead.

Roteiro: Justin Benson.

Elenco: Peter Cilella, Vinny Curran, Emily Montague, Zahn McClarnon.

Em ‘Resolution’, Michael prende o seu amigo Chris em uma cabana isolada para ajudá-lo a enfrentar o vício em drogas. O plano é afastá-lo das drogas por uma semana, acompanhando-o no processo durante esse período em que a síndrome de abstinência é mais intensa. Com o tempo, eles passam a sentir que estão rodeados de uma energia sombria, que se manifesta de maneiras cada vez mais esquisitas.

Essa mistura de drama com terror resulta em um filme atmosférico, assustador e estranhamente bem humorado. Por referenciar o próprio gênero, os fãs de terror notarão uma camada a mais no filme, que talvez passe despercebido por quem não está habituado com o gênero.

Coerência (2014)

Roteiro/Direção: James Ward Byrkit.

Elenco: Nicholas Brendan, Emily Baldoni, Maury Sterling, Lorene Scafaria, Elizabeth Gracen, Hugo Armstrong, Alex Manugian, Lauren Maher.

A premissa de ‘Coerência’ é tão simples quanto é bizarra, mas entrega uma excelente produção. O filme conta a história de oito amigos que se reúnem para um jantar no mesmo dia em que um cometa passará pela Terra, bem acima da casa em que estarão reunidos. Tudo corre bem durante o jantar até a passagem do cometa, que coincide com um apagão na vizinhança. Quando os amigos resolvem investigar o motivo pelo qual uma casa em particular ainda tem energia, fazem uma descoberta bizarra.

Esse suspense é um daqueles filmes que não vai te deixar entediado em nenhum momento, seja pelos momentos de tensão ou pelo diálogo rápido e muito bem escrito de James Byrkit. Com um orçamento extremamente limitado, o filme independente conseguiu a façanha de ser um dos mais bem avaliados do ano em que foi lançado.

Você Nunca Esteve Realmente Aqui (2018)

Roteiro/Direção: Lynn Ramsay.

Elenco: Joaquin Phoenix, Judith Roberts, Frank Pando, Alex Manette, Ekaterina Samsonov.

Os fãs de filmes de ação e dramas se apaixonarão por esse filme. Em ‘Você Nunca Esteve Realmente Aqui’, Joaquin Phoenix dá vida ao papel de Joe, um policial aposentado que ganha a vida sendo pago para encontrar pessoas desaparecidas. Durante um desses trabalhos o veterano descobre uma verdadeira conspiração enquanto tenta resgatar uma adolescente sequestrada do mundo da prostituição.

Ao mesmo tempo que é extremamente violento, também tem um estilo incrível, principalmente, ao abordar as memórias perturbadas do protagonista. A dedicação do ator para a performance ajuda a elevar ainda mais a obra de Lynn Ramsay.

Stop Making Sense (1984)

Roteiro/Direção: Jonathan Demme.

Esse é um destaque um tanto quanto diferente da nossa lista. Se trata de uma performance ao vivo da banda Talking Heads. Mas a produção é executada de uma forma tão inteligente, que é totalmente possível esquecer que você está assistindo a um show, por sinal, histórico. O “filme” mistura elementos de um show com um tom de documentário e vale a pena conferi-lo.

A gravação começa com David Byrne entrando no palco, abrindo o concerto com uma performance solo de “Psycho Killer”, o maior hit da banda. Pouco a pouco, outros artistas convidados e os demais membros da banda vão se unindo ao frontman. Após um tempo, o show vira um “caos organizado” de harmonias, danças, canto e instrumentos. Os músicos trocam de instrumento e até de roupas no meio da performance, além de exibir mensagens e desenhos impactantes no painel de fundo. Numa performance acelerada, com músicos que mal falam ou sequer param pra tomar um ar, Amazon Prime acertou em incluir a gravação em seu catálogo.

A Criada (2016)

Direção: Chan-wook Park.

Roteiro: Seo-kyeong Jeong and Chan-wook Park.

Elenco: Min-hee Kim, Tae-ri Kim, Jung-woo Ha, Jing-woo Jo.

Um excelente drama que mistura elementos de romance com suspense. Inspirado no romance “Fingersmith” de Sarah Waters, ‘A Criada’ se passa em 1930 na Coreia, durante a ocupação das tropas japonesas. O longa conta a história de Sookee ao ser contratada como criada de uma herdeira japonesa, que vive uma vida de isolamento. No entanto, a criada é, na verdade, uma batedora de carteiras envolvida em um plano de enganar a herdeira e roubar sua fortuna.

O drama funciona tão bem por combinar a arte sutil da direção com o senso de humor sombrio do diretor Chan-wook Park. Outro detalhe interessante é a sensibilidade com que o diretor aborda a sexualidade que, apesar de ser um tema central da narrativa, em nenhum momento objetifica os personagens que são retratados nesses atos. Prepara-se para se surpreender, pois as reviravoltas desse filme vem de forma rápida e brutal.

Chi-Raq (2016)

Direção: Spike Lee.

Roteiro: Kevin Wilmott and Spike Lee.

Elenco: Samuel L. Jackson, Angela Bassett, Teyonah Parris, John Cusack, Wesley Snipes, Jennifer Hudson, Dave Chappelle, Nick Cannon.

LONDON CITY NIGHTS: Review: 'Chi-Raq', directed by Spike Lee

Esse é um daqueles filmes que dividiu opiniões. Por um lado, ‘Chi-Raq’ teve uma recepção do público que, na melhor das hipóteses, foi medíocre. No entanto, aos olhos da crítica a ambiciosa sátira musical foi executada com o talento inigualável de Spike Lee, cheia de furiosas e corajosas críticas sociais.

A adaptação da obra da grécia antiga ‘Lisístrata de Aristófanes’ reinterpreta o clássico da humanidade no contexto da violência entre gangues nas comunidades negras de Chicago.

Demônio de Neon (2016)

Direção: Nicolas Winding Refn.

Roteiro: Refn, Mary Laws, Polly Stenham.

Elenco: Elle Fanning, Keanu Reeves, Abbey Lee, Jena Malone, Bella Heathcote, Karl Glusman and Christina Hendricks.

Esse é um filme um tanto quanto… diferente. Cuidado ao se apaixonar pela fotografia hipnotizante do filme, cujo uso de cores primárias e objetos pontiagudos evocam um sentimento do cinema dos anos 70, que imortalizou nomes como Dario Argento e Ruggero Deodato. Afinal, o filme certamente é tão bizarro quanto é lindo. E o enredo é abordado de um jeito surpreendentemente novo, além de te prender desde o início.

O longa conta a história de Jesse, uma aspirante a modelo que se muda para Los Angeles após completar 16 anos, na esperança de dar início a sua carreira. Quando se une a uma agência de talentos, é surpreendida pela ferocidade de suas colegas obcecadas por beleza, que ressentem a aparência jovial dela, sendo capazes de fazer qualquer coisa para tomar toda essa vitalidade para si mesmas.

Z: A Cidade Perdida (2017)

Roteiro/Direção: James Gray.

Elenco: Charlie Hunnam, Robert Pattinson, Tom Holland, Sienna Miller.

Ao retratar a história real do explorador britânico Percy Fawcett, o filme conta a sua jornada pela Amazônia ao fim do século 20, onde ele descobre evidências da existência de uma civilização avançada, que talvez tenha habitado a região. Apesar de ridicularizado pelo establishment científico da época que pensava que os povoados indígenas eram selvagens, Fawcett seguiu determinado, mesmo quando encontrou desafios que podiam ameaçar sua pesquisa, o que culminou no seu misterioso desaparecimento em 1925.

Independentemente do filme responder ou não a essas e mais questões que o espectador possa ter, a jornada para achar a cidade de Z provoca pensamentos e reflexões suficientes para uma vida inteira, tudo isso executado com uma narrativa fluida e psicologicamente complexa.

Possuída (2001)

Direção: John Fawcett.

Roteiro: Karen Walton.

Elenco: Katharine Isabelle, Emily Perkins, Kris Lemche, Mimi Rogers, Jesse Moss.

Um excelente exemplo de “nunca julgue um livro pela capa”. Se você é fã de terror,  provavelmente, já cruzou por ‘Possuída’ no catálogo de algum serviço de streaming, mas é possível que não tenha se sentido seguro em dar uma chance pro filme, cuja capa parece um pretexto com o gênero do terror para fazer mais um filme adolescente, ao estilo da série ‘Buffy: A Caça-Vampiros’.

Mas apesar da história, que acompanha as irmãs Ginger e Brigitte nos subúrbios, terem vários ‘elementos adolescentes’, eles são introduzidos na forma de uma fenomenal no formato de sátira, não só dos “filmes teen”, mas do próximo gênero do terror. No filme, Ginger é selvagemente atacada por uma criatura na noite em que tem sua primeira menstruação. Apesar dos ferimentos desse encontro milagrosamente se curarem, mudanças muito estranhas passam a acontecer com Ginger, que agora precisa ser salva por sua irmã Brigitte.

Com seu baixo orçamento, não promete ser um espetáculo de efeitos especiais, mas a narrativa afiada compensa com esse filme cult sutilmente subversivo, que apesar de brincar tanto com clichês, não decepciona no final.

Paterson (2016)

Direção: Jim Jarmusch.

Roteiro: Jim Jarmusch and Ron Padgett (original poetry).

Starring: Adam Driver, Golshifteh Farahani, Rizwan Manji, Barry Shabaka Henley, Chasten Harmon, William Jackson Harper, Method Man, Kara Hayward, Jared Gilman.

O filme acompanha a vida de Paterson, personagem interpretado por Adam Driver que dá o título ao filme. O esforçado motorista de ônibus segue a mesma rotina todos os dias, observando a cidade e ouvindo fragmentos de conversas enquanto seus passageiros embarcam e desembarcam do ônibus. Paterson também escreve poemas, passeia com seu cachorro e toma uma cerveja no mesmo bar, sempre no final de seu turno. Sua esposa, Laura, é sua maior fã e está sempre ressaltando seu talento para os poemas.

Essa sinopse, que mais parece a bio de um perfil nas redes sociais, não está incompleta, isso é proposital. Esse belíssimo filme é simplesmente uma doce celebração das coisas simples da vida, de toda a glória e alegria que vivem nos pequenos momentos. Se você quiser dar um tempo dos enredos mirabolantes e dos arcos de superação de personagens, que parecem cada vez mais “obrigatórios”, a delicadeza desse filme não te desapontará.

Medo e Desejo (1953)

Direção: Stanley Kubrick.

Roteiro: Howard Sackler.

Elenco: Frank Silvera, Kenneth Harp, Paul Mazursky, Virginia Leith, Stephen Coit.

Se você nunca foi muito fã dos filmes em preto-e-branco da década de 50, apesar de já ter tentado assistir um ou outro, recomendamos que você dê mais uma chance a eles, começando por “Medo e Desejo”, o primeiro filme da carreira do renomado diretor Stanley Kubrick.

Contando a história de quatro soldados que se veem emboscados atrás das linhas inimigas, o Tenente Corby, junto do sargento Mac e os soldados Fletcher e Sidney precisam aprender a lidar com seus medos e desejos.

Embora não seja um filme essencial para entender a filmografia de Kubrick, é um bom ponto de partida para a história do cinema, de quando um diretor idealista, de apenas 24 anos, deu início à sua carreira, imediatamente experimentando com ângulos e movimentos de câmera ficariam imortalizados como uma assinatura visual de Kubrick.

The Greasy Strangler (2016)

Direção: Jim Hosking.

Roteiro: Toby Shepherd and Jim Hosking.

Elenco: Elizabeth De Razzo, Sky Elobar, Michael St. Michaels.

Esse é mais um filme bizarro que ganhou lugar na nossa lista, principalmente, porque você pode até acabar odiando-o com cada fio de sua existência, mas você jamais esquecerá de “The Greasy Strangler”. Para aproveitá-lo em seu máximo, é realmente necessário entregar-se a esse filme pelo que ele é, e não pelo que você gostaria que (não) fosse.

O filme conta a história de um pai e filho que administram uma boate e competem pela atenção e pelo amor de uma linda mulher que cruza o caminho dos dois. Enquanto isso, surge nas ruas da cidade a figura de um gorduroso e pegajoso maníaco que persegue e estrangula suas vítimas à noite.

Amor e Amizade (2016)

Roteiro/Direção: Whit Stillman.

Elenco: Kate Beckinsale, Xavier Samuel, Tom Bennett, Chloë Sevigny, Emma Greenwell, Morfydd Clark.

Ambientado no século 18, ‘Amor e Amizade’ acompanha a vida da viúva Lady Susan Vernon, que muda-se para a propriedade de seus sogros, para esperar que boatos sobre ela se dissipem. Enquanto isso, ela usa de suas táticas de “sedução e manipulação” para conquistar Reginald De Courcy, a contragosto de sua filha adolescente, Frederica.

‘Amor e Amizade’ é uma adaptação de ‘Lady Susan’, um dos primeiros romances escritos por Jane Austen, o verdadeiro prazer de assistir esse filme vem do retrato em camadas e complexo das mulheres da época e dos muitos desafios em navegar a sociedade, além da maneira como subvertem os papéis de gênero que lhes eram esperados.

Talvez o espectador demore um pouco pra se acostumar ao estilo de linguagem do roteiro, bem como o ritmo acelerado do diálogo, mas assim que você entra no ritmo desse filme, você não consegue mais tirar os olhos da tela.

Triângulo do Medo (2009)

Roteiro/Direção: Christopher Smith.

Elenco: Melissa George, Liam Hemsworth, Joshua McIvor, Michael Dorman Rachael Carpani, Henry Nixon, Emma Lung.

O diretor Christopher Smith acertou em cheio com o elenco de ‘Triângulo do Medo’. A atuação da protagonista, interpretada por Melissa George, convence qualquer espectador de que o filme é muito mais do que a ambientação atmosférica que lembra, até mesmo, um sonho. Embora um pouco confuso em algumas partes, essa subversão do famoso mistério faz sentido o suficiente para entregar um final satisfatório.

Triângulo do Medo’ conta a história de um grupo de amigos em uma viagem de cruzeiro. Apesar de Jess ter o constante pressentimento de que algo está errado, não há para onde fugir quando o iate se depara com mudanças climáticas inesperadas que força os passageiros a pular para outro navio. Sem saber disso, eles vivem sob uma ameaça muito maior que mudanças climáticas.

O Grande Truque (2006)

Direção: Christopher Nolan.

Roteiro: Christopher Nolan and Jonathan Nolan.

Elenco: Hugh Jackman, Christian Bale, Michael Caine, Scarlett Johansson, Rebecca Hall, Andy Serkis, David Bowie, and Piper Perabo.

Cheio de reviravoltas, ‘O Grande Truque’ subverte não só o gênero do suspense, mas também traz um ar revigorante àquilo que consideramos como “filmes de época”. A excelente direção de Nolan torna simples a experiência de sermos constantemente desafiados pelo filme enquanto o assistimos.

O maior desafio, talvez, seja “escolher um lado” na rivalidade entre dois mágicos, depois que um truque de mágica que deu errado os leva a travar uma amarga batalha de ilusões e enganações. Pouco a pouco, o conflito progride de uma tentativa de superar as mágicas do rival ao objetivo de destruir completamente a vida um do outro.

A narrativa não-linear pode confundir um pouco no início, mas vale a pena prestar atenção, pois justo quando você acha que entendeu o filme, o final consegue surpreender pela décima ou vigésima vez quem está assistindo. Ironicamente, Nolan faz um verdadeiro truque de mágica com os espectadores.

Apresentando os Ricardos (2021)

Direção/Roteiro: Aaron Sorkin.

Elenco: Nicole Kidman, Javier Bardem, J.K. Simmons, Nina Arianda, Tony Hale, Alia Shawkat, Jake Lacy.

Já que a nossa lista é sobre os melhores filmes do Prime Video, vale lembrar que a plataforma de streaming é sua única chance de assistir a esse original da Amazon, que foi indicado em 3 categorias do Oscar desse ano, de Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Ator Coadjuvante.

Para quem cresceu assistindo ‘I Love Lucy’, a atuação brilhante de Nicole Kidman como ‘Lucille Ball’ e Javier Bardem como ‘Desi Arnaz’ mostrará um outro lado sobre a carreira e o casamento do casal de artistas. Para quem ainda não conhece essas personalidades, o filme é uma excelente forma de conhecê-los, principalmente por Kidman, que usa todo seu talento para trazer de volta à vida a forma leve e bem humorada com que Lucille Ball encarava os desafios de sua vida.

Bar Doce Lar (2021)

Direção: George Clooney.

Roteiro: William Monahan.

Elenco: Ben Affleck, Tye Sheridan, Lily Rabe, Christopher Lloyd, Daniel Ranieri.

Bar doce lar' tem jornada de amadurecimento bem conduzida, mas sem  surpresas; g1 já viu | Cinema | G1

O filme narra a história de Jr. à procura de um “substituto” para seu pai, que o abandonou pouco tempo depois de seu nascimento. Isso o leva a criar laços com seu tio Charlie e os clientes do bar em que seu tio trabalha. O carismático barman, junto de seus clientes fiéis, ficam empolgado em passar para Jr. todos seus rituais e costumes. O garoto, sem alguém para guiá-lo, ouve com atenção as muitas histórias e conselhos desses homens, usando suas palavras como seu próprio guia de vida.

Talvez, a performance desse elenco de peso seja o ponto mais alto de ‘Bar Doce Lar’, que quase chegar a montar o retrato de uma antologia com suas muitas histórias paralelas. Apesar disso, o filme nunca perde o foco do quão forte pode ser a influência de um tio e de uma boa vizinhança na criação de um adolescente.

Todos Estão Falando Sobre Jamie (2021)

Direção: Jonathan Butterell.

Roteiro: Tom MacRae.

Elenco: Max Harwood, Sarah Lancashire, Lauren Patel, Shobna Gulati, Ralph Ineson, Adeel Akhtar, Samuel Bottomley, Sharon Horgan, Richard E. Grant.

Mais um original da Amazon que prometia receber uma indicação ao Oscar, mas infelizmente não entrou em nenhuma das categorias da cerimônia. A adaptação em formato longa-metragem do musical de Tom MacRae conta a história de Jamie, um adolescente britânico que sonha em ser uma drag queen.

O musical é tão impactante e agradável quanto o título sugere, e você também vai se ver falando sobre Jamie depois de assistir esse filme que apresenta uma mensagem alegre e otimista de aceitação ao mesmo tempo que subverte os papéis de gênero esperados pelas sociedade, tudo isso com uma excelente coreografia.

A Guerra do Amanhã (2021)

Direção: Chris McKay.

Roteiro: Zach Dean.

Elenco: Chris Pratt, Yvonne Strahovski, J. K. Simmons, Betty Gilpin, Sam Richardson, Edwin Hodge.

Na realidade de ‘A Guerra do Amanhã’, o mundo é surpreendido por um grupo de viajantes do tempo que vieram do ano de 2051 para fazer um urgente alerta de que naquele momento em diante, em 30 anos, a humanidade começaria a perder uma guerra global contra uma violenta espécie de aliens. A única esperança de sobrevivência é que novos recrutas aceitem ir com esses viajantes ao futuro, para ajudar a enfrentar a ameaça.

A excelente atuação de Chris Pratt ajuda a ancorar o filme, que é cheio de ação e conceitos e ideias clássicas da ficção científica, fazendo com que ‘A Guerra do Amanhã’ seja o filme de ação perfeito para assistir em uma sexta à noite com a família.

Uma Noite em Miami (2020)

Direção: Regina King.

Roteiro: Kemp Powers.

Elenco: Kingsley Ben-Adir, Eli Goree, Aldis Hodge, Leslie Odom Jr.

Embora retrate potentes personalidades da vida real, o filme é a reimaginação de um encontro fictício entre Malcom X, Muhammad Ali, Sam Cooke e Jim Brown.

Apesar da premissa corajosa que, inicialmente, causa desconfianças, o filme faz uma reflexão assustadoramente poderosa sobre esses gigantes, cuja performance por parte do talentoso elenco faz jus à toda potência de suas versões reais. A estreia de Regina King como diretora foi surpreendente e decepcionantemente ignorada pelas premiações em cinema da época, mas agora que o filme chegou aos serviços de streaming, você tem uma chance de assisti-lo.

O Som do Silêncio (2020)

Direção: Darius Marder.

Roteiro: Darius Marder and Abraham Marder.

Elenco: Riz Ahmed, Olivia Cooke, Paul Raci, Lauren Ridloff, Mathieu Amalric.

Com uma premissa que transformaria esse drama em um verdadeiro terror para qualquer músico, ‘O Som do Silêncio’ conta a história de Ruben Stone, um baterista de heavy metal que passa a perder sua audição aos poucos, temendo perder no caminho o sentido da própria vida, que o baterista dedicou por completo à sua arte.

Além do roteiro e direção sensíveis de Darius Marder, a potente atuação de Riz Ahmed é um adicional perfeito a essa profunda jornada das experiências que a comunidade surda vive, bem como as dificuldades que enfrenta. A atuação de Olivia Cooke também se destaca, principalmente durante as últimas cenas do filme, que é elegantemente finalizado.

Um Príncipe em Nova York 2 (2021)

Direção: Craig Brewer.

Roteiro: Kenya Barris, Barry W. Blaustein, David Sheffield.

Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, Jermaine Fowler, Leslie Jones, Tracy Morgan, KiKi Layne, Shari Headley, Teyana Taylor, Wesley Snipes, James Earl Jones.

Três décadas depois de seu antecessor, finalmente podemos assistir a uma continuação para esse clássico de Eddie Murphy, que conta a história de um príncipe africano que viaja para Nova York. Nessa continuação, podemos ver muito mais sobre o país de Zamunda, o país que Akeem agora lidera após ser finalmente coroado rei.

Muita gente lembra de ter assistido o clássico de 1988, provavelmente à tarde nos canais abertos de TV. Apesar de não ter nenhum tipo de brilhantismo ou complexidade, esse não é o objetivo do filme que a crítica classifica como “comédia comercial”, e deve ser apreciado como uma viagem recheada de nostalgia para o público.

Vivarium (2020)

Direção: Lorcan Finegan.

Roteiro: Garret Shanley.

Elenco: Imogen Poots, Jesse Eisenberg, Jonathan Aris.

Crítica | Vivarium (Viveiro)

‘Vivarium’ é centrado na história de um casal jovem que está pensando em comprar sua primeira casa. Para isso, eles visitam uma corretora, onde são recebidos por um assustador agente de vendas. Apesar de hesitantes, o casal acompanha o corretor até uma casa peculiar, que acaba sendo uma armadilha para prendê-los em um bizarro labirinto.

O que para alguns é só um bom filme de terror, também tem uma sutil camada de comentários sociais sombrios e surreais sobre papéis de gênero e o quanto perdemos a nós mesmos no processo de ser pai e mãe. Além disso, durante todo o filme há uma sátira muito clara das ideias comerciais de felicidade que a sociedade nos impõe.

A Vastidão da Noite (2020)

Direção: Andrew Patterson.

Roteiro: James Montague and Craig W. Sanger.

Elenco: Sierra McCormick and Jake Horowitz.

Crítica: A Vastidão da Noite é uma das melhores surpresas de 2020

Essa cativante mistura de terror com ficção científica consegue transcender as “armadilhas cinematográficas” de sua época, um grande feito para Andrew Patterson, que segue firme em seu estilo único de direção. Para evitar spoilers, tudo o que podemos garantir é que simplesmente não há nenhum outro filme como esse por aí.

O longa conta a história sobre os eventos de uma noite dos anos 50, no Novo México, em que Everett Sloan, o DJ e operador de uma estação de rádio descobrem uma estranha frequência de áudio que pode mudar o futuro para sempre.

O Farol (2019)

Roteiro/Direção: Robert Eggers.

Elenco: Robert Pattinson, Willem Dafoe.

Um bizarro e envolvente terror psicológico ambientado no início do século 20, ‘O Farol’ acompanha a história do antigo faroleiro Thomas Wake, que passa a trabalhar com o novato Ephraim Winslow no farol de uma ilha. Durante quatro semanas, o isolamento, a dificuldade em lidar um com o outro e o trabalho árduo aumenta gradativamente a tensão e o ar sombrio da ilha.

Com uma atmosfera que mais lembra a de um pesadelo febril, o filme desafia o pânico da solidão do próprio espectador nessa narrativa, estranhamente quieta e sutil, apesar do brilhante diálogo e das delirantes cenas explosivas que ocorrem durante o filme inteiro. É improvável que você consiga achar um filme que seja tão vulgar e refinado ao mesmo tempo quanto ‘O Farol’.

Doentes de Amor (2017)

Direção: Michael Showalter.

Roteiro: Emily Gordon and Kumail Nanjiani.

Elenco: Kumail Najiani, Zoe Kazan, Holly Hunter, Ray Romano, Anupam Kher, Zenobia Shroff, Bo Burnham, Aidy Bryant.

Crítica: Doentes de Amor (2017, de Michael Showalter) - Minha Visão do  Cinema

Esse filme é um destaque para os amantes de uma boa comédia romântica. Abordando temas multiculturais de forma engraçada, inteligente e sincera, o filme de Michael Showalter é a prova definitiva de que as comédias românticas ainda podem inovar, se exploradas de novos ângulos.

Doentes de Amor’ conta a história do paquistanês Kumail, que conhece Emily durante sua jornada de tentar se tornar um comediante de stand-up de sucesso, quando um súbito adoecimento faz com que Emily precise ser colocada em coma induzido no hospital. Kumail precisa equilibrar sua carreira de comediante com a trágica doença de sua amada, tudo isso enquanto lida com as disparidades entre as culturas americana e paquistanesa, enfrentando seus pais, que insistem em arranjar um casamento para ele.

A Despedida (2019)

Roteiro/Direção: Lulu Wang.

Elenco: Awkwafina, Shuzhen Zhao, Diana Lin, X Mayo, Tzi Ma, Becca Khalil.

Crítica: A Despedida (2019, de Lulu Wang) - Minha Visão do Cinema

A Despedida’ captura complicadas dinâmicas familiares de maneira genial com esse drama extremamente potente, cuja performance do elenco consegue abordar temas específicos à cultura chinesa de uma forma tão visceral que faz com que qualquer um consiga se identificar.

O filme conta a história de Billi, uma mulher sino-americana que retorna à China quando descobre que sua amada avó foi diagnosticada com câncer terminal. ‘A Despedida’ retrata o conflito de Billi com sua família, que decide não revelar à sua avó que ela está doente, improvisando um casamento falso como uma maneira sutil de se despedir da matriarca.

Talk-Show: Reinventando a Comédia (2019)

Direção: Nisha Ganatra.

Roteiro: Mindy Kaling.

Elenco: Mindy Kaling, Emma Thompson, Hugh Dancy, John Lithgow, Denis O’Hare, Reid Scott, and Amy Ryan.

Talk Show - Reinventando a Comédia - Cenas de Cinema - Crítica do filme

O filme ‘Talk-Show: Reinventando a Comédia’ é uma obra inteligente que surge em momento oportuno para os temas que aborda. Ele conta a história de Katherine Newbury, uma apresentadora de talk show americana, que tem seu mundo transformado depois de contratar sua primeira e única roteirista mulher, Molly Patel. Apesar do gesto ser só uma tentativa de dissipar os rumores de que seu programa não apoia a diversidade, o vínculo entre as duas mulheres separadas por culturas e gerações diferentes cresce cada vez mais.

O filme não mede esforços em satirizar estereótipos e em criticar a postura dos membros de Hollywood e do “show business”. Apesar de abordar temas necessários e pintar um retrato crítico da indústria televisiva, é um filme leve e hilário do início ao fim.

O Relatório (2019)

Direção/Roteiro: Scott Z. Burns.

Elenco: Adam Driver, Annette Bening, Jon Hamm, Michael C. Hall, Ted Levine, Corey Stoll, Maura Tierney, and Sarah Goldberg.

Baseado em eventos reais, ‘O Relatório’ conta a história do membro do Senado Daniel Jones, que é encarregado de investigar o “Programa de Detenção e Interrogação” da CIA, criado em virtude dos atentados do 11 de setembro. A busca implacável de Jones o leva a descobrir segredos e tentativas do governo americano de destruir evidências, bem como os abusos de poder das quais a agência de inteligência gozava de impunidade.

O Relatório’ consegue a incrível façanha de trazer vida, emoção e suspense ao tedioso mundo dos escritórios corporativos e trabalhos burocráticos, abordando temas de extremo interesse para as circunstâncias da liberdade e da democracia nos Estados Unidos.

A Maratona de Brittany (2019)

Direção/Roteiro: Paul Downs Colaizzo.

Elenco: Jillian Bell, Michaela Watkins, Utkarsh Abudkar, Lil Rel Howery, and Micah Stock.

A Maratona de Brittany inspira quem sonha em correr

Para encerrar nossa lista, assim como uma noite de cinema em casa, nada melhor do que uma boa comédia dramática. ‘A Maratona de Brittany’ é um daqueles filmes inspiradores e motivacionais, mas cumpre esse objetivo com a leveza e o bom-humor de um método viável de como botar a vida de volta nos trilhos e encontrar um caminho mais saudável.

O filme conta a história de Brittany, uma mulher que adora festas e um bom vinho. Um dia, durante uma visita ao médico, ela recebe um choque de realidade de seu médico, que lhe revela o péssimo estado de sua saúde. Ao perceber o quão insustentável é o seu estilo de vida e motivada a perder peso, Brittany começa uma mudança radical em sua vida para cumprir o seu objetivo final: competir na Maratona de Nova York.

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