Os 7 filmes feitos pelo ator Daniel Radcliffe após Harry Potter

O bruxo, Harry Potter,  deu a Daniel Radcliffe uma fama mundial que poucos atores conseguem sendo tão jovens, como em outras franquias que arrastam milhões de fãs, por exemplo, O Senhor dos Anéis. Radcliffe e Elijah Wood fazem enormes esforços para serem notados além de um personagem só.

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No período das filmagens de Harry Potter e o enigma do Príncipe, o ator trabalhou no West End de Londres, em uma peça chamada Equus (onde ele apareceu completamente nu), o espetáculo foi muito bem recebida pela crítica. Essa peça tornou-se a virada da chave em sua carreira e mostrou que Radcliffe era mais do que um jovem bruxo que fazia magias em um mundo de fantasia. Não importa o tamanho e nem a influência da franquia, estava claro que Daniel estava pronto para novos desafios. Confira a nossa seleção de sucessos:

12. Besta de Carga

E para começar a lista, escolhemos o longa Beast of Burden, o filme mais fraco de Daniel Radcliffe até os dias atuais. Nesse filme, ele interpreta o rapaz Sean Haggarty, que foi um piloto da Força Aérea e também um mula para o tráfico de drogas americano. O personagem tem uma hora para pilotar seu Cessna e chegar até o cartel de drogas para entregar as encomendas. No meio do caminho, Sean percebe que USAF envia drones para segui-lo. Para aumentar a pressão, está chovendo e o medidor de combustível está marcado um nível baixo.

A história é bem verossímil, porém a menos que Radcliffe receba algo para sua atuação (a maior parte do filme foi filmado em um cockpit), torna-se uma trilha árdua pelos céus. As tensões criadas são muito pequenas, não atinge o espectador e  o fator de plausibilidade não é fraco, o que por si só faz com que a trama caia por terra.

11. Agora você me vê 2

Para nos impressionar e enganar mais uma fez, os quatro cavaleiros voltam com estilo. Baseado no sucesso do primeiro longa, acabou que encontramos a nossa gangue que é liderada pelo gênio da tecnologia Walter Mabry (Daniel Radcliffe) a cometer um crime, roubando um chip que tem a capacidade de controlar todos os computadores da terra. O longa vem com muitos truques, reviravoltas e uma sequência que envolve passar uma carta do jogo CGI muito parecida com uma de verdade. O filme não impressiona os espectadores.
Daniel Radcliffe vive um personagem normal, que sem nenhuma dificuldade é esquecido e sem convicção. Toda a premissa é um filme completo de ilusões incríveis, porém falha antes que qualquer truque seja concluído com pós CGI sem brilho.

10. Victor Frankenstein

Este longa-metragem traz uma clássica história que se centra na amizade entre Victor (James McAvov) e Igor (Radcliffe). Após uma forte e feia punção de pus (Afinal, para que servem os amigos?), Victor acaba pedindo para que Igor o ajude em seus experimentos que estão em andamento, além de sua missão de conseguir trazer a vida da morte.

Daniel Radcliffe tem uma atuação apressada e a energia do ator se reflete nas ações e explosões sem necessidade do filme.

Após isso, o ritmo do filme perde o equilíbrio e o que seria do gênero terror, acaba perdendo o cerne, que é o medo. A vontade de Radcliffe para fazer o filme dar certo é refletida pela sua ansiedade que, às vezes, é tão nítida que até um espectador comum capta as rachaduras em seu personagem. O filme se esforçou tanto para não fazer um plágio da obra original que se distanciou tanto da história, acabou fugindo do caminho.

9. Amaldiçoado

Horns é um filme meio-comédia meio-terror obscura e vingativa, de um homem em uma missão. Radcliffe dá vida a Ignatius ‘Ig’ Perrish, um homem cuja namorada é a única coisa que importa em sua vida. E, sem acreditar, ela acaba morrendo, ele é o principal acusado de seu assassinato. Um dia após ficar bêbado para aliviar sua dor, ele se acorda e descobre que, em sua cabeça, cresceu chifres que lhe dão poderes mágicos que lhe permitem ler a mente das pessoas. Os chifres controlam as cobras e também tem a capacidade de forçar as pessoas a realizar todos seus desejos. E contando com a ajuda dos seus amigos mágicos, ele vai em busca do verdadeiro assassino.

Daniel Radcliffe se lança com Horns. A verdade é que nem todo livro dará um bom filme, porém, nesse longa, o ator pareceu interpretar com facilidade. Mesmo que o Radcliffe andasse na linha reta entre os sucessos e o fracasso, ele fez do filme o que era.

8. A Palavra F

Trabalhando em um emprego que não lhe oferece um futuro e socialmente tímido, Wallace (Daniel Radcliffe) é obrigado pelo seu melhor amigo Allan (Adam Driver) e participar de uma festa onde acaba conhecendo Chantry (Zoe Kazan). E este é o princípio de um relacionamento, porém, um pouco diferente.
A questão é que Chantry tem um namorado e não é solteira. Ao invés de estar aberta a construir algo com Wallace, ela mora com seu namorado e ele logo percebe os problemas que aquele relacionamento o trará.

Ainda que a premissa pareça pouco previsível, é uma comédia romântica de bom gosto e conta com diálogos emocionantes e envolventes.

7. Armas Akimbo

Um filme legal, mas completamente louco, Guns Akimbo tudo isso. Nesse filme, inspirado nos videogames, os jogadores são escolhidos pela organização criminosa online, a qual transmite partidas onde as pessoas morrem, ao vivo, normalmente são os psicopatas. Então, ninguém mais se surpreende com o que Miles (Radcliffe)  é capaz de fazer ao entrar na próxima partida mortal da vida real. Um jogo com regras bastante simplificadas: mata ou morrer. Só um permanece vivo.
Daniel Radcliffe faz barulho, faz caras e bocas de pânico e, incrivelmente, patético com o personagem Miles, que armado com duas pistolas aparafusadas em cada uma das mãos.

6. Militar Suíço

Em Swiss Army Man, Hank (Paul Dano) acaba preso em uma ilha deserta com apenas uma opção para se salvar sem que tenha uma morte agonizante e dolorosa: suicídio. Logo que o personagem está prestes a cometer o ato e se enforcar, ele acaba observando um cadáver na praia. Hank acaba salvo pelo cadáver que se chama  Manny (Radcliffe) e logo descobre  que pode manipulá-lo como um canivete suíço. A dúvida que fica é, conseguirão chegar em casa?  Estamos dentro de um sonho ou Hank está apenas alucinando? Você decide.

É bizarro e também fascinante, o ator se expõe a um papel completamente diverso de tudo o que poderíamos imaginar para ele. Os dois atores executam um drama retorcido, engraçado e triste. O filme ganhou o Prêmio de Direção Dramática dos EUA no Festival de Sundance.

5. Selva

Vivido na floresta amazônica, Jungle conta uma história de sobrevivência biográfica que é baseada na história de Yossi Ghinsberg (Radcliffe). Buscando novas aventuras, Ghinsberg e outros dois amigos acabam conhecendo Karl (Thomas Kretschmann) , que promete a eles uma aventura incrível na vida, onde irão rastrear uma tribo indígena que ele conhece. Diante de uma oferta tão tentadora, os rapazes não conseguem negar.
Daniel Radcliffe supera todos os colegas do elenco com uma atuação de insanidade pela sobrevivência surpreendente.  O ator ainda consegue fazer um sotaque israelense muito convincente no processo.

4. Mate seus queridos

Tendo como pano de fundo a cidade de Nova York dos anos de 1940, o filme conta a história de um grupo de estudantes universitários.
Daniel Radcliffe dá vida a Allen Ginsberg, um poeta que acaba entrando para as teias do mundo das drogas, bebidas, plágio de trabalhos e ataque com facas mortal. Todo o mundo, inclusive dentro da universidade, se torna sombrio.

Um longa biográfico, que John Krokidas faz sua estreia na direção, executa um bom trabalho ao dar ao filme um equilíbrio realista e que não tenha a necessidade de sensacionalizar. Isto é uma excelente forma de abordar o drama de guerra que atinge todas as facetas emocionais e Radcliffe, provavelmente, utiliza a mesma emoção em sua interpretação de Ginsberg. Certamente, merece um lugar entre os cinco primeiros.

3. Império

Império indica o subtítulo de ‘Defenda sua nação, torne-se seu inimigo’. A América é posta sob os holofotes e o inimigo, dessa vez, são os supremacistas brancos. Nate Foster (Radcliffe), agente do FBI, se disfarça para tentar auxiliar a derrubada de uma organização terrorista, durante esse período, ele acaba com muito esforço tentando se encaixar para não entregar seu disfarce. A armadilha é fazer tudo o que é necessário sem que seja necessário ir tão longe para que não seja perdida a sua moral durante todo o processo.

2. Fuga de Pretória

Com uma base em fatos que realmente aconteceram, Escape from Pretoria conta a história sobre a perseguição, captura e a prisão de dois homens sul-africanos, Tim Jenkins (Daniel Radcliffe) e Stephen Lee (Daniel Webber) por conta de suas intensas atividades anti-apartheid. Após a vivência na prisão e a construção de relações de amizades e aliados, a dupla resolve fugir com o auxílio de outro prisioneiro, que faz cópias exatas das chaves da prisão.

O primeiro lugar só é perdido, devido aos longos períodos de gravações lentas. Este longa-metragem confirma, novamente, como Radcliffe é, organicamente, inclinado a qualquer faceta do gênero thriller.

1. A Mulher de Preto

Nesse longa-metragem, Daniel dá vida a Kipps, um advogado que é enviado numa missão para que recupere uma pasta com documentos do falecido proprietário de uma velha casa que é, incrivelmente, assustadora. Considerando o hábito frio dos moradores que começam a ser atormentados por esse ser sombrio e assustador (Uma mulher toda de preto), Kipps acaba descobrindo segredos assustadores e macabros e tudo acaba se tornando muito grande e saindo de suas mãos.

Esse filme é para os espectadores que querem assistir a um filme de época com uma aura sombria e arrepiante, que faça com que o espectadores acordem no meio da noite e olhem para porta do seu quarto desconfiado, pois está com um sentimento de que algo está errado. Portanto, The Woman in Black é para quem gosta de sentir medo. Daniel Radcliffe atua com seriedade nas cenas de terror. Ainda que com uma nova cara, bem diferente da que interpretava o Sr. Potter, o ator sai do molde de rapaz elegante. E o clímax de encerramento da estação do trem, confrontando o antagonista assustador é o pior pesadelo de todos em volta. Atmosfericamente amedrontador, este é o melhor filme de Radcliffe até hoje.