O Sol está agindo de forma estranha: conheça o novo fenômeno descoberto
Um novo fenômeno envolvendo as camadas da atmosfera solar foi descoberto pelo satélite 'Solar Orbiter'. Entenda o que está acontecendo!
Sem a menor dúvida, é possível afirmar que a humanidade é deslumbrada pelo espaço, o Universo, as estrelas e todos os seus mistérios. Então, se queremos tanto compreender o universo e suas estrelas, devemos principalmente estudar a principal responsável pela nossa vida: o Sol.
Não é necessário dizer que há anos nossa estrela-mãe é estudada por cientistas – na verdade, há milênios o Sol é estudado ou venerado. Recentemente, houve um aumento desses estudos com toda a evolução tecnológica, o que teve início com a Corrida Espacial durante a Guerra Fria.
Sendo assim, esse crescimento nos estudos sobre o espaço e seus mistérios condicionou maiores estudos sobre o Sol também. Atualmente, com novas descobertas, há algo que chama muito a atenção dos cientistas.
Como muitas pessoas aprenderam no ensino fundamental e médio, a superfície do Sol possui algo em torno dos 5.500ºC. Logicamente, nenhuma criatura ou ferramenta de estudo poderia chegar tão perto.
No entanto, há algo ainda mais intrigante: mesmo que essa temperatura seja extremamente alta, ainda assim, não é a mais alta da superfície solar. Logicamente, em seu núcleo, a temperatura chega a níveis incalculáveis de calor. Mas em sua atmosfera, as temperaturas podem chegar a cerca de 2 milhões de graus Celsius.
Essa temperatura abismal é vista na camada da atmosfera solar nomeada como Coroa. Porém, conforme indicam os estudos recentes, essa temperatura não é proveniente da Coroa, e sim da camada mais baixa da atmosfera do Sol, a Fotosfera.
Como se sabe, devido à imensa quantidade de calorias, densidade e fusão nuclear que ocorre no Sol, os fenômenos de distorções do campo magnético são muito comuns.
Novidades sobre os fenômenos solares
Popularmente, as Explosões Solares são muito conhecidas aqui na Terra por conta da interferência que elas causam em nossos aparelhos eletrônicos. Contudo, algo que até então era apenas teorizado é que essas explosões podem ocorrer também em pequena escala.
O que acontece é que, quando ocorre uma Explosão Solar em grande escala, devido a uma conexão ou reconexão de campos magnéticos, os cientistas aqui da Terra conseguem observá-la e estudá-la. Porém, eventos em pequena escala são imperceptíveis a partir do nosso planeta.
E é exatamente por isso que foi desenvolvido o satélite Solar Orbiter, pertencente à Agência Espacial Europeia (ESA). Esse satélite é responsável – conforme seu nome – por orbitar o Sol e tirar fotos mais detalhadas dos fenômenos que nele ocorrem.
Sendo assim, foi possível tirar do campo de “teoria” para colocar no campo de “fato” a ocorrência de explosões solares em pequena escala.
Segundo os dados do Solar Orbiter, essas explosões, que possuem em média 389,4 quilômetros de comprimento – pois é, essas são as “pequenas” – ocorrem em uma frequência muito maior do que as grandes Explosões Solares.
Ainda que sua dimensão seja menor, a sua causa é a mesma das maiores, pois elas acontecem durante a conexão entre campos magnéticos.
A partir disso, então, é possível afirmar que a enorme temperatura da atmosfera solar é decorrente das diversas “pequenas” Explosões Solares que ocorrem na Fotosfera. Afinal, essas conexões que condicionam explosões são capazes de produzir uma temperatura de mais de 10 milhões de graus Celsius.