O romance alvo de críticas em 1792, ganha adaptação pela Netflix

Ligações Perigosas é um romance e mais uma das várias adaptações do livro que carrega o mesmo nome. Escrito em 1782, há muitos anos, a obra foi considerada como ofensiva e até diabólica em sua época.

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Publicado pouco antes da Revolução Francesa, o autor Pierre Choderlos de Laclos era, na verdade, um general que viveu na França na época da monarquia. Sua motivação de escrita originou-se dentro do contexto hipócrita em relação aos nobres franceses.

A história original conta um romance entre um visconde e uma marquesa que mantém uma relação amorosa pouco convencional, os dois amantes compactuam juntos um contrato de gozar a vida, ainda mais por serem emocionalmente independentes  e não possuírem exclusividade amorosa. A forma de relacionamento feria profundamente os ideais da época por explorar o prazer e haver um o sexo sem culpa.

Na adaptação da Netflix, o enredo relaciona a rede social e os influencers em comparação à hierarquia francesa da época da monarquia, a nova obra é uma homenagem ao clássico.

Prometendo trazer, aos dias de hoje, ao público mais jovem e de maneira adaptada, ao menos, um gostinho do que são essas “relações perigosas” de poder, vingança, enganações e ultraje.

Sinopse oficial

Em “Ligações Perigosas”, a estudiosa Célène se apaixona pelo rebelde Tristan, sem saber que ela faz parte de uma aposta cruel dele com Vanessa, a rainha das redes sociais da escola.

• Diretor: Rachel Suissa;
• Roteiristas: Slimane-Baptiste Berhoun e Rachel Suissa;
• Produtores: Eleonore Dailly e Edouard de Lachomette;
• Elenco: Paola Locatelli, Simon Rérolle e Ella Pellegrini, Aymeric Fougeron, Alexis Michalik, Camille Léon-Fucien, Oscar Lesage, Jin Xuan Mao, Tristan Zanchi, Julien Lopez, Héloïse Janjaud e Elsa Duchez.