Apple enfrenta desafios para desenvolver seu novo mecanismo de busca

A Apple está trabalhando para desenvolver um mecanismo de busca que promete ser rival do Google, mas vem enfrentando problemas com isso.

Em 2018, começaram os rumores de lançamento de uma nova ferramenta de pesquisa da Apple. Com o incremento do Spotlight a partir do IOS 14, que traz o resultado das pesquisas e direciona os usuários para os sites, pudemos ter a certeza de que um novo mecanismo de busca estava por vir.

Contudo, apesar de realmente estar trabalhando para desenvolver um mecanismo de buscas para rivalizar com o Google, a Apple vem enfrentando contratempos com isso, o que está atrasando o lançamento da novidade.

Contratempos

Os contratempos que estão atrasando o desenvolvimento do mecanismo de busca da Apple estão relacionados à perda de funcionários que a empresa vem sofrendo. E o que é mais preocupante para a grande maçã é que esses colaboradores estão indo para o seu “rival” Google.

Em 2018, a Apple comprou a startup LaserLike, que era fundada por três ex-engenheiros de busca do Google. Com isso, o objetivo era reforçar o desenvolvimento do seu próprio mecanismo que estava em processo de criação. Portanto, a LaserLike era responsável por recomendar sites de interesse das pessoas com base no histórico de navegação na rede.

Contudo, apenas quatro anos após a contratação, os engenheiros fundadores da LaserLike retornaram ao Google, acertando um golpe nas costas da grande maçã.

Sabe-se que, atualmente, a equipe responsável pelo desenvolvimento do mecanismo de busca da Apple conta com 200 funcionários. Ela fornece a tecnologia responsável pelo spotlight, pelas buscas da Siri e, consequentemente, pelas respostas da IA.

Além disso, essa mesma equipe trabalha há quatro anos com o mesmo objetivo: lançar um mecanismo de busca que possa realmente rivalizar com o gigante das pesquisas Google.

Enquanto o projeto não sai do papel, a Apple utiliza a tecnologia para rechear as pesquisas da App Store e Apple Music, gerando dados para que as equipes da empresa possam desenvolver aplicativos que utilizam o processamento de linguagem natural, como o translate, por exemplo.

A prioridade imediata dessa equipe é que o spotlight consiga lidar com mais pesquisas do que ele consegue atualmente.

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