Netflix exibe detalhes da vida íntima de Alexandre, O Grande
Alexandre, O Grande, se destaca na história por ter dominado vários territórios, mas a Netflix está explorando questões mais íntimas da vida do conquistador.
Alexandre, O Grande, também chamado de Alexandre III da Macedônia, destacou-se como um dos líderes militares mais influentes da história do mundo.
Nascido em 356 a.C. na antiga cidade de Pella, Macedônia, ele teve uma educação notável sob a tutela de Aristóteles, um dos mais notáveis filósofos gregos.
Aos 20 anos, após a morte de seu pai, Filipe II da Macedônia, Alexandre assumiu o trono. Sendo assim, ele herdou um reino já expandido e determinou-se a conduzir a Macedônia à grandiosidade.
Sua campanha de conquista, iniciada em 334 a.C. com a invasão do Império Persa, foi seu maior feito. Ao longo de uma década de campanhas militares, Alexandre e seu exército avançaram para o leste. Assim, ele derrotou impérios e reinos inteiros.
Além disso, ele conquistou territórios vastos, desde o Mediterrâneo oriental até o Vale do Indo, formando um dos maiores impérios da história.
Além de suas habilidades militares, Alexandre foi reconhecido por difundir a cultura grega pelo mundo conhecido.
Fundou diversas cidades, muitas com seu nome, e promoveu o intercâmbio cultural entre gregos e povos orientais.
Consequentemente, ele difundiu filosofia, arte, ciência e arquitetura gregas. Por sua notória influência na história, a Netflix produziu a série documental ‘Alexandre: O Nascimento de um Deus’.
Até o momento, a obra tem conquistado o público brasileiro, alcançando o top 10 das mais assistidas.
Em ‘Alexandre: O Nascimento de um Deus’, a Netflix combina análises de especialistas e dramatizações para narrar a jornada de Alexandre, desde suas ambições de conquista mundial até aspectos mais íntimos de sua vida.
Intimadade de Alexandre é discussão na série
Alexandre, O Grande, tem sua sexualidade explorada em série da Netflix – Imagem: Netflix/Reprodução
Um tema que se destaca na obra é a sexualidade do líder militar. O professor Lloyd Llewellyn-Jones, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, salienta que na época de Alexandre não existia um termo específico para descrever relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Isso reflete uma realidade em que homens e mulheres estabeleciam relações sem os rótulos modernos de sexualidade. Além disso, a série também lança luz sobre a sociedade grega do período.
As relações entre pessoas do mesmo sexo eram comuns e integradas à cultura. De acordo com Llewellyn-Jones:
“As relações entre pessoas do mesmo sexo eram a norma em todo o mundo grego”.
Além disso, a produção destaca a importância de figuras como Ptolomeu e Heféstio Amíntoro na vida de Alexandre.
Ptolomeu foi um confidente crucial durante os momentos turbulentos de sua ascensão ao trono, conforme destaca a Dra. Jennifer Finn, da Universidade Loyla.
Heféstio, por sua vez, possivelmente foi o maior amor de Alexandre, segundo a Dra. Salima Ikram, da Universidade do Cairo.