Nasa revela imagem deslumbrante de Saturno capturada pelo telescópio James Webb
Recentemente, a agência espacial norte-americana, com toda a tecnologia do James Webb, revelou uma imagem de Saturno de modo nunca visto. Confira!
Desde o início da exploração espacial e, com o passar das décadas, a tecnologia experimentou uma grandiosa evolução, a ponto de revolucionar a forma como observamos e compreendemos o Universo ao nosso redor.
A criação de telescópios bem equipados permitiu um sucesso na busca por novos conhecimentos, explorando planetas, estrelas e outras galáxias.
Desde então, diversas imagens já foram capturadas, revelando a mais profunda visão do Universo. Tudo isso devido aos esforços bem-sucedidos de pesquisadores que desenvolveram equipamentos como o telescópio Hubble e o atual James Webb. Esse último, inclusive, já nos proporcionou uma gama de observações e imagens maravilhosas.
Agora, o James Webb surpreende cientistas e astrônomos mais uma vez, dessa vez com uma nova foto do planeta Saturno e de seus anéis de um modo jamais visto.
James Webb captura imagem inédita de Saturno
Foto: Nasa/ESA/CSA/STScI/M. Tiscareno (SETI Institute), M. Hedman (University of Idaho), M. El Moutamid (Cornell University), M. Showalter (SETI Institute), L. Fletcher (University of Leicester), H. Hammel (AURA)/Reprodução
No último dia 25 de junho, a Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou uma foto tirada pelo telescópio James Webb do sexto planeta do Sistema Solar mais distante do Sol. A novidade é que a foto foi tirada utilizando a captação de luz infravermelha, pela câmera NIRCam.
A belíssima imagem mostra o planeta com um aspecto escuro, sem a interferência da luz solar, que foi absorvida pelo planeta gasoso. Além disso, é possível ver um destaque em seus anéis brilhantes e algumas de suas luas.
A Nasa ainda revela que essa é apenas uma das imagens tiradas e buscará fornecer novas perspectivas dos anéis que não aparecem na fotografia divulgada.
Por que o James Webb usou o espectro infravermelho?
Foto: Nasa/ESA/CSA/STScI/M. Tiscareno (SETI Institute), M. Hedman (University of Idaho), M. El Moutamid (Cornell University), M. Showalter (SETI Institute), L. Fletcher (University of Leicester), H. Hammel (AURA)/Reprodução
Vale ressaltar que o telescópio foi criado com o objetivo de visualizar os corpos celestes mais distantes e antigos do Universo, criados pouco após o Big Bang.
Sabendo que a luz compõe um espectro muito maior do que o visível e que as ondas eletromagnéticas sofrem um desvio causado pela expansão do espaço-tempo, tornando-as mais próximas do vermelho, com menor intensidade, os cientistas resolveram capturar exatamente esse tipo de onda infravermelha.
Assim, o telescópio, que foi lançado em 2021 pela Nasa, CSA e ESA, consegue observar as estruturas sem a interferência de radiações com mais frequência e comprimento de onda.
Isso se deve principalmente à sua estrutura bem elaborada de atenuação de feixes de luz e grandes espelhos refletores, os quais são duas vezes maiores do que os do Hubble.
Espera-se que o James Webb possa trazer ainda mais vistas espetaculares como essa, cumprindo seus objetivos de exploração espacial e estudo da formação de galáxias e estruturas, assim como das origens da vida.