Nasa encontra 'rosto' misterioso nas nuvens de Júpiter; veja imagem
Cientistas se surpreendem com as imagens, mas não é a primeira vez que isso ocorre; entenda.
Você já contemplou o céu e identificou formas familiares nas nuvens? Recentemente, a Nasa provou que essa experiência não é exclusiva da Terra.
Durante a missão Juno, uma sonda espacial da agência espacial norte-americana sobrevoou Júpiter e capturou imagens intrigantes nas nuvens do gigante gasoso, que se assemelham, surpreendentemente, a um rosto macabro derretido.
O fenômeno de ver padrões familiares em objetos aleatórios é conhecido como pareidolia e nos leva a reconhecer formas e rostos em lugares inesperados.
Contudo, nesse caso de Júpiter, você realmente não precisa ser um especialista em pareidolia para enxergar uma figura assustadora na imagem divulgada pela Nasa.
As impressionantes fotos criadas a partir de dados brutos coletados pelo instrumento JunoCam e processados pelo cientista Vladimir Tarasov.
Elas foram capturadas a uma distância de aproximadamente 7.700 quilômetros acima das nuvens do planeta.
Confira abaixo uma das imagens:
Imagem: Nasa/Reprodução
A figura que se destaca foi identificada em 7 de setembro deste ano e é resultado de um intrincado jogo de nuvens e tempestades ao longo da linha que separa o dia da noite em Júpiter.
A semelhança entre as nuvens de Júpiter e a icônica pintura “O Grito”, de Edvard Munch, é notável. A face capturada nos céus de Júpiter parece triste, preocupada e até mesmo em pânico.
A ironia aqui é que, se não fosse pelas obras de arte de Munch, talvez nunca teríamos feito essa associação, mas a figura é inegavelmente humana em sua expressão.
Entretanto, essa não é a primeira vez que a pareidolia nos leva a identificar rostos e formas em lugares improváveis. O “homem na Lua” e o “rosto em Marte” também são exemplos notórios desse fenômeno.
Imagem: Agência Espacial Europeia/Reprodução
No final das contas, essas imagens da Nasa, que fazem parte de um esforço para mapear a complexa topografia de Júpiter, nos lembram o quanto somos seres visuais que adoram encontrar familiaridade nas imagens que nos rodeiam, mesmo quando exploramos os confins do espaço.