Não é ficção: ilha mais MACABRA do planeta está há 35 km do Brasil
A Ilha da Queimada Grande abriga a maior concentração de serpentes do mundo e é um dos lugares mais perigosos do planeta.
No coração do litoral paulista, a apenas 35 km da costa de Itanhaém, encontra-se a enigmática Ilha da Queimada Grande. Considerada um dos locais mais perigosos do mundo, essa ilha abriga uma assustadora concentração de serpentes. Elas dominam o território, tornando a ilha um lugar de acesso extremamente restrito.
Com aproximadamente 45 serpentes por hectare, a ilha é o único lar da temida jararaca-ilhoa (Bothrops insularis). Essa espécie, além de perigosa, está ameaçada de extinção.
A jararaca-ilhoa desenvolveu um veneno ainda mais potente, uma adaptação necessária devido à escassez de presas tradicionais, como roedores.
Perigos naturais
Visitar a Ilha da Queimada Grande sem autorização é praticamente impossível. O SISBio exige que pesquisadores e pescadores tenham permissão para desembarcar no local.
O terreno rochoso e escorregadio também contribui para a dificuldade de acesso, reservando o espaço para estudos científicos.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) avalia rigorosamente as propostas dos pesquisadores interessados em estudar a fauna local.
Mesmo com autorização, os visitantes devem seguir os protocolos de segurança, incluindo o uso de roupas adequadas e atenção redobrada durante as caminhadas.
Foto: Facebook/Down To Earth
Jararaca-ilhoa: predadora e ameaçada
Sem muitos roedores disponíveis, a jararaca-ilhoa adaptou seu veneno para caçar aves, aumentando sua eficiência e letalidade.
Essa espécie, exclusiva da ilha, está sob ameaça, o que levou o Instituto Butantan a criar um centro de reprodução para sua preservação.
A origem dos nomes da ilha vem dos seguintes casos:
- Ilha das Cobras: por sua população dominante de serpentes.
- Queimada Grande: devido às queimadas feitas por pescadores no passado para afastar animais perigosos.
A Ilha da Queimada Grande continua sendo um ponto de estudo crucial para pesquisadores e uma lembrança dos mistérios que o litoral brasileiro ainda guarda.
Embora proibida para o grande público, essa ilha desafia a curiosidade e a coragem humanas, reafirmando a importância da preservação ambiental em locais de biodiversidade única.