Não compre um agora: conheça a verdade por trás dos celulares dobráveis

Se você está pensando em comprar um celular dobrável, descubra por que os especialistas recomendam cautela.

O mundo da tecnologia está sempre em constante evolução e, em um movimento que mistura nostalgia com inovação, os celulares dobráveis vêm ressuscitando a era dos anos 2000.

Esses aparelhos lembram especialmente o icônico Motorola V3, que até hoje deixa saudades em muitos corações.

A tecnologia flip, atualizada e incorporada aos modernos smartphones, é sem dúvida uma experiência marcante.

No entanto, especialistas alertam que talvez ainda não seja o momento ideal para investir inteiramente em um desses modelos.

Para aqueles que consideram a troca de seus confiáveis iPhones ou Androids tradicionais por um celular dobrável, é prudente fazer uma pausa e guardar o cartão de crédito na carteira.

Afinal, antes de tomar essa decisão, é crucial considerar os contras de adotar um dispositivo móvel com esse design.

Imagem: Reprodução

Assistência técnica desafiadora

A tecnologia de celulares dobráveis ainda é relativamente recente, o que significa que a assistência técnica para esses aparelhos não está amplamente disponível.

Não são todos os técnicos que dominam a arte de reparar esses dispositivos de forma eficaz. Portanto, qualquer contratempo com seu celular dobrável pode transformar-se em uma grande dor de cabeça.

Preço elevado

Devido ao apelo nostálgico e à natureza inovadora dos celulares dobráveis, as marcas estão impondo preços elevados para esses dispositivos.

Isso se deve, em parte, ao fato de que a pesquisa e o desenvolvimento por trás desses aparelhos foram mais intensivos. No Brasil, a média de preço gira em torno de R$ 5.499, podendo chegar a R$ 7.199 para modelos premium.

Fragilidade

Enquanto os fabricantes de smartphones tradicionais investem em telas cada vez mais resistentes, os celulares dobráveis parecem seguir uma direção contrária.

Devido à flexibilidade necessária para o design dobrável, as telas são mais finas e, consequentemente, mais suscetíveis a danos.

Além do mais, ao contrário da maioria dos smartphones modernos, esses modelos dobráveis possuem pouca ou nenhuma resistência à água e à poeira.

Qualidade da câmera limitada

A qualidade das câmeras nos celulares dobráveis, embora superior à do antigo V3, ainda fica atrás dos smartphones convencionais.

Por exemplo, um aparelho como o Motorola Razr 40 Ultra possui uma câmera principal de 12 MP e uma secundária de 13 MP, enquanto o Galaxy S23 Ultra ostenta uma câmera principal de 200 MP.

Vida útil da bateria afetada

O ato de dobrar o celular pode impactar negativamente a vida útil da bateria. Isso acontece porque a bateria precisa ser menor para acomodar o design dobrável, o que a torna menos potente.

Tecnologia em evolução

Os celulares dobráveis representam uma tecnologia relativamente nova, sobre a qual ainda há muito a ser descoberto.

Portanto, pode ser uma decisão sábia aguardar um pouco mais, pelo menos até que os fabricantes aprimorem a resistência das telas e a duração da bateria desses dispositivos.

Enquanto a nostalgia pode ser irresistível, uma abordagem mais cautelosa pode resultar em um investimento mais recompensador no futuro.

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