Mistérios milenares: construção da Pirâmide de Quéops ainda intriga pesquisadores

Desvende os mistérios que cercam a Pirâmide de Quéops, desde teorias de rampas internas a relatos históricos de Heródoto.

O legado histórico do Egito Antigo transborda enigmas que intrigam pesquisadores e apaixonados por história até os dias atuais. Dentre essas insondáveis maravilhas arquitetônicas, as pirâmides estabelecem-se como pilares desse período. Em particular, a Pirâmide de Quéops, erguida ao céu com seus formidáveis 146 metros, continua sendo um monumento que suscita interrogações.

O mistério da Pirâmide de Quéops

Imagem: givagaphotos/Reprodução

Localizada em Gizé e flanqueada por duas outras estruturas, a pirâmide supostamente se originou sob o comando do Faraó Khufu, no período entre 2584 e 2558 a.C. A narrativa dessa edificação, supostamente concluída em 27 anos, é rodeada por incertezas e especulações.

Historicamente, a busca pela elucidação da técnica utilizada para construir tamanha maravilha tem variado desde explicações mais fantasiosas até as rigorosamente científicas. Jean-Pierre Houdin, arquiteto francês, trouxe ao cenário histórico a teoria de rampas internas, uma ideia fundamentada em investigações sobre outros monumentos egípcios.

Adolfo Alonso Durá, especialista em arquitetura, pontua que, apesar de existirem evidências que apoiam a proposta de Houdin, as peças do quebra-cabeça ainda não se encaixam completamente.

Por outro lado, há registros de técnicas singulares, que empregavam dispositivos de madeira para elevar as gigantescas pedras em níveis da pirâmide, conforme narrado por Heródoto, o geógrafo grego. Segundo ele, essas pedras eram meticulosamente colocadas e polidas, com a parte superior sendo finalizada antes da inferior.

Um intrigante achado recente, revelado pelo projeto “Scan Pyramids” em 2017, lançou luz sobre a possibilidade de haver uma câmara interna na pirâmide. Ainda que essa perspectiva tenha sido refutada, ela trouxe consigo a oportunidade de revisitar e repensar teorias preexistentes.

Heródoto, em seus escritos, apresentou uma das primeiras tentativas de explicar a construção. Ele propôs que degraus, ou “altares”, foram utilizados, com pedras sendo levantadas por dispositivos de madeira. Uma vez no lugar, eram então finalizadas, com o topo sendo completado antes da base.

Atualmente, ainda que muitas peças do enigma estejam em mãos, a imagem completa de como se deu a construção permanece obscura.

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