Mistério: Nasa captura surpreendente 'caveira' no deserto do Saara

Foto chocante da Nasa mostra uma sinistra 'caveira' no deserto do Saara. Descubra a verdade por trás da imagem.

Uma intrigante foto divulgada pela Nasa na última terça (31/10) causou alvoroço nas redes. A imagem mostra o que parece ser uma enorme caveira em meio ao deserto do Saara.

A foto, compartilhada pelo NASA Earth Observatory como parte das comemorações de Halloween, foi capturada de uma perspectiva específica – a partir da Estação Espacial Internacional (ISS).

O “crânio” macabro é, na verdade, uma cratera vulcânica com um formato notavelmente peculiar. A foto foi tirada no dia 12 de fevereiro por um dos astronautas a bordo da ISS, utilizando uma simples câmera digital Nikon D5.

O local em questão é o vulcão conhecido como Trou au Natron, situado no norte do Chade. Confira abaixo:

Imagem: Nasa/Reprodução

3 fatos curiosos sobre a imagem

  1. O Trou au Natron possui uma profundidade de cerca de mil metros e um diâmetro irregular variando entre 6 a 8 quilômetros.
  2. A área branca na imagem, que compõe a “caveira”, é, na verdade, composta de natrão, uma mistura de carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio e sulfato de sódio.
  3. Já as partes pretas que compõem os “olhos” e “nariz” do crânio são cones de cinza que se acumularam ao longo do tempo, provenientes de aberturas vulcânicas.

Saiba mais sobre o Trou

O vulcão Trou au Natron está situado nas Montanhas Tibesti, consideradas o ponto mais alto do Saara, a uma altitude de aproximadamente 2.450 metros acima do nível do mar.

Imagem: Nasa/Reprodução

Embora a região seja conhecida por sua paisagem hostil, ela abriga uma biodiversidade surpreendentemente rica, incluindo animais como chacais dourados, fenecos, gazelas, gatos selvagens africanos e diversas espécies de aves. Além disso, as Montanhas Tibesti são o lar de um antigo povo seminômade chamado Roubou.

No entanto, o Trou au Natron não é muito pesquisado pela ciência devido à vastidão e periculosidade da região, bem como à histórica instabilidade política.

Embora o vulcão esteja atualmente extinto, os cientistas ainda não têm todas as respostas sobre sua formação e a data de sua última erupção.

O que se sabe é que, há cerca de 14 mil anos, essa paisagem singular era ocupada por um lago glacial, antes de se transformar no intrigante vulcão com aparência de crânio que observamos hoje.

você pode gostar também