Max 'copia' Netflix e também vai proibir o compartilhamento de senhas

Plataforma que, até então, se chamava 'HBO Max' avalia a implementação de estratégias de controle para aumentar a receita.

A Max, novo nome da plataforma HBO Max, mal chegou e deverá implementar, em breve, uma novidade que vai desagradar a muitos usuários. Estamos falando da proibição do compartilhamento de contas.

Assim como fizeram a Netflix e a Disney+, a intenção da Max é seguir a tendência, visando uma melhora no faturamento.

O CEO da Warner Bros. Discovery, J. B. Perrette, disse que será criado um sistema de cobrança para contas compartilhadas.

Segundo o executivo, a previsão é que a novidade comece a funcionar de forma ampla a partir de 2025. Agora, resta-nos saber como será a reação da clientela.

Max quer acabar com o compartilhamento de senhas

Max começou a funcionar no Brasil no dia 27 de fevereiro – Imagem: Reprodução

A novidade foi exposta por Perrette, durante a conferência Technology, Media e Telecom da J. P. Morgan, ocorrida no último dia 4 de março. Para ele, essa é uma oportunidade significativa.

A experiência da Netflix, de certa forma, virou um exemplo no mercado. No primeiro momento, houve um cancelamento significativo de assinaturas, mas depois os números voltaram a crescer.

O que ficou comprovado é que a limitação do compartilhamento de senhas ou o acréscimo do valor da assinatura para manter o benefício não prejudica as plataformas de streaming.

Essa tem sido, na verdade, uma estratégia dos serviços para pressionar o usuário a escolher a melhor opção: cancelar a assinatura ou pagar um pouco mais.

A segunda alternativa tem sido acatada por muitas pessoas, o que contribui para o aumento da receita das plataformas.

Desafio da Max pela frente: gerar lucro

A Max tem um grande desafio pela frente. Após registrar uma perda de US$ 55 milhões no último trimestre fiscal, a companhia pretende reverter a situação e fechar o ano com US$ 103 milhões de lucro.

Um dos planos que vão nessa direção tem a ver com a expansão do mercado. A plataforma, que chegou recentemente à América Latina – estreou no Brasil no dia 27 de fevereiro –, fará em breve sua estreia na Europa, em países como França e Bélgica.

Em relação ao compartilhamento de senha, a Max ainda não esclareceu como pretende implantar a cobrança extra ou limitar o recurso.

A Netflix, por exemplo, adota uma medida de controle bem prática: ela exige que os usuários se conectem à mesma rede local uma vez a cada 31 dias.

Além dela, a Disney+ e a Hulu também fazem checagem frequente dos endereços de IPs dos usuários.

No caso da Netflix, a estratégia deu tão certo que a empresa já avalia um novo aumento do valor da assinatura.

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