Marvel admite que está perdendo o que a tornava gigante; entenda
Marvel Comics admite que o fator responsável por sua fama começou a perder forças devido à quantidade personagens e linhas do tempo. Confira!
[Atenção! Esta matéria contém spoilers de “Crypt of Shadows #1” da Marcel Comics.]
A Marvel Comics admitiu que seu Multiverso está perdendo justamente o que o fez ficar ótimo sob o olhar dos fãs, pois as apostas das batalhas entre variantes em linhas do tempo diferentes estão começando a perder o brilho. Na nova série em quadrinhos “Crypt of Shadows #1”, Wolverine luta contra o Homem-Coisa com o objetivo de recrutá-lo para sua batalha mais recente e destruidora do Universo.
Nisso, é durante esse encontro que o próprio narrador da luta acaba admitindo que as histórias do Multiverso com apostas altas têm a tendência de serem confundidas como uma só.
O Multiverso da Marvel sempre foi uma parte bastante importante relacionada à narrativa dos quadrinhos. Com diferentes linhas do tempo e versões de personagens fora do universo da Terra-616, suas tramas permitiram que a editora contasse outros tipos de história com novas versões de heróis, vilões e cenários.
Porém, com o Universo Cinematográfico da Marvel aderindo ao Multiverso, a Marvel Comics também acabou aumentando os papéis das aventuras de viagem ao Universo. Nesse contexto, está incluso um grupo dos Vingadores mais importantes em diferentes realidades batalhando contra os Mestres do Mal dos Multiversos.
Porém, quando milhares de versões existem (por exemplo, Mephisto, Mjolnir e outros personagens e armas), isso acaba fazendo com que seu impacto e presença pareçam menos importantes, pois uma ameaça singular com diversas outras milhares de versões opostas no Multiverso acabam reduzindo o seu valor.
Na nova série de quadrinhos “Crypt of Shadows #1”, na história “Endless Slaughter in the Infinite Swamp” (“Massacre Sem Fim no Pântano do Infinito”, em tradução livre), uma batalha está acontecendo há centenas de milhões de anos em diferentes realidades entre “Homem-Coisa” e “Wolverine”.
Nisso, Laura Kinney tenta recrutar essa criatura do pântano para que possa receber ajuda na “luta super-heroica desesperada daquela semana para tentar salvar o mundo e/ou o Universo e/ou o Multiverso na sua vasta infinidade”.
Uma nota feita pelo narrador, entretanto, depois acrescenta que as apostas das batalhas acabam sendo confundidas após um certo tempo.
Multiverso da Marvel tem um grande problema
Embora as referências para esse tipo de batalha final no Multiverso sejam um pouco irônicas nesta edição em específico, os Vingadores de Jason Aaron provaram que muito disso acaba se tornando um problema. Essa história era para ser épica, mas perdeu todo o gás porque continuamente vai apresentando os heróis mais poderosos de novo e de novo.
As apostas que consistem no Universo parecem bem leves, provando que o Multiverso está perdendo o que o tornava algo magnífico. Isso porque, em vez de mostrar para os leitores centenas de “Mephistos” ou “Thors”, há apenas uma ou duas variantes para que os personagens se tornem mais especiais, exemplo de uma ideia que surgiu na atual temporada de “Vingadores”.
Por fim, as apostas das batalhas finais do Multiverso nas páginas da Marvel Comics se misturaram um pouco e perderam o que as faziam boas. Com muitas coisas do Multiverso aparecendo em suas histórias, é bem difícil argumentar sobre a grandeza em grande escala da Marvel Comics, além de perderem o que era essencial para começar. Em suma, neste ponto, reduzir um pouco as coisas é bastante interessante para poder recuperar as apostas.