Lúcifer e o Martelo ganha versão animada com enredo “shonen de lutinha”
O mangá introduz uma temática que fala sobre as dificuldades de se tornar adulto, questionamentos e reflexões abordam temas maduros
Lucifer and the Biscuit Hammer (Lúcifer e o Martelo), que estreou dm 2005, é um mangá que voltou a ter grande relevância no ano de 2022. Na última sexta-feira (8), a versão animada estreou no Japão e, apesar de ser considerada uma produção pouco animada, a produção instigou a curiosidade dos amantes do gênero.
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O quadrinho original de Satoshi e Mizukami, estreado na revista Young King Ours até 2010, tem como público-alvo adultos, mas é considerado um enredo ambientalizado na estética “shoen de lutinha”, que significa contar elementos de histórias adolescentes.
A separação por gênero e faixa etária é muito comum no Japão. Produções destinadas aos jovens homens adolescentes é categorizado como shonen, enquanto produções destinadas às adolescentes mulheres são chamadas como josei.
A divisão também acontece para jovens adultos homens e jovens adultos mulheres. Essas demografias possuem características específicas atribuídas ao gênero, como preceitos antiquados de temáticas mais “fortes” para homens e temáticas mais delicadas para as mulheres.
A história começa a partir de uma misteriosa aparição de uma lagarto falante chamado Noi Crescent, o réptil convida o personagem principal Yuuhi para uma aventura de resgate a uma princesa em apuros. O personagem, que recusa a perigosa tarefa, acaba se envolvendo na situação quando um monstro feito de barro entra no seu caminho.
Apesar de o rapaz ter poderes recém-adquiridos (que é criar blocos de energia), sua força não é páreo para o monstro. Quase derrotado, Yuuhi é salvo por sua vizinha que, por acaso, é a princesa da qual o lagarto se refere. A garota alerta sobre uma ameaça iminente sobre a Terra: um martelo gigantesco criado por um feiticeiro, prestes a destruir nosso planeta como se fosse um frágil biscoito.
Você deve imaginar que, em uma narrativa convencional, Yuuhi sairia para recrutar mais pessoas e tentar salvar o mundo, mas o que acontece é o imprevisível plot twist de que ela, na verdade, precisa impedir o feiticeiro para destruir o planeta PRIMEIRO.
O personagem, em um misto estranho de admiração, se envolve na jornada. Lúcifer e o Martelo se utiliza de clichês que estamos acostumados em séries de porrada para contar um outro tipo de história.