Jovem fica 11 dias sem dormir para projeto escolar e efeitos impressionam!
Randy Gardner e Bruce McAllister precisavam de um tema para seu projeto da escola e decidiram falar sobre os efeitos da privação do sono.
Uma dupla de amigos precisava fazer um projeto para a escola, e eles escolheram como tema os efeitos da privação do sono em seres humanos.
Assim, Bruce McAllister e Randy Gardner decidiram no cara ou coroa quem ficaria fazendo as análises do projeto e quem ficaria 11 dias sem dormir – um tempo que, até então, nenhum outro ser humano havia conseguido ficar.
Ficou então decidido que Randy ficaria sem dormir, enquanto Bruce faria as anotações necessárias para o projeto. Assim que os pais de Randy souberam disto, começaram a ficar bastante preocupados com o filho e o que poderia acontecer com ele. Saiba mais informações sobre este projeto escolar inusitado a seguir!
Entenda o projeto escolar de Randy e Bruce
Na época, um jornal da cidade resolveu cobrir a empreitada dos estudantes, e isto acabou chamando a atenção do Dr. William C. Dement, pesquisador de sono da Universidade de Stanford. Naquela época, ainda não havia estudos que comprovassem que uma pessoa poderia morrer, caso ficasse tanto tempo sem dormir.
A única informação disponível era que a privação do sono poderia causar paranoia e alguns outros problemas. Por conta da preocupação com Randy, seus pais pediram para Dement acompanhar o projeto de perto, junto do tenente comandante John J. Ross, da Unidade de Pesquisa Neuropsiquiátrica Médica da Marinha dos EUA.
Para que o jovem de apenas 16 anos ficasse acordado, os monitores fariam com que ele ficasse jogando pinball e basquete, sem poder se deitar. Quando ia ao banheiro, ele ainda era obrigado a estar em constante comunicação com os monitores a fim de impedi-lo de dormir.
Os efeitos do experimento
No primeiro dia correu tudo bem, porém, no segundo, ele teve uma certa dificuldade em identificar alguns objetos através do toque. No terceiro dia, o mau humor já estava instaurado, tentando se concentrar em alguns trava línguas.
No quarto dia, as alucinações começaram a aparecer, assim como a perda de memória e alguns delírios. O mesmo aconteceu no dia seguinte.
A partir do sexto dia, a fala de Randy já estava lenta e quase incompreensível, além de uma severa piora em sua memória. Porém, apesar dos efeitos, o menino ainda conseguia jogar pingue pongue. No décimo primeiro dia, que era o último, Randy já não possuía mais nenhuma expressão e necessitava de estímulos para falar.
Após o fim do projeto, Randy continuou sendo acompanhado por várias noites, e gradativamente foi melhorando e voltando ao seu estado normal.
Com o projeto, Randy acabou entrando para Guinness Book, o livro dos recordes, que tempos depois parou de publicar este recorde, a fim de desencorajar as pessoas a tentarem alcançar novos recordes. É válido lembrar que outras pessoas já haviam batido o recorde de Randy antes desta decisão do Guinness Book.