‘The Jeffrey Dahmer Story’: veja alguns detalhes que a série deixou de fora

De forma recente, a plataforma de streaming Netflix adicionou ao seu catálogo uma nova série documental chamada “Monster: The Jeffrey Dahmer Story”. Na produção, podemos acompanhar de perto alguns dos detalhes mais sórdidos que o infame serial killer “Milwaukee Cannibal” cometeu, sendo que esses acontecimentos são tão trágicos quanto abrangentes. A série nos apresenta a Evan Peters dando vida ao personagem principal, Jeffrey Dahmer, de forma documental, sendo que a produção exibe a vida e os crimes realizado por Dahmer.

Ao mesmo tempo que a série não se preocupa em esconder detalhes sórdidos e extremamente fortes sobre os crimes cometidos pelo serial killer, ela também omite certos detalhes sobre a infância de Dahmer, sobre seus crimes e conteúdo infame encontrado em seu apartamento.

Ao que tudo indica, Jeffrey Dahmer conseguiu assassinar e agredir sexualmente um total de 17 jovens e crianças, dentre os quais muitos acabaram sendo vítimas, além de atos sexuais, de canibalismo. Dahmer cometeu a maioria desses crimes juntamente com uma série de acusações relacionadas à sua má conduta sexual, as quais ocorreram entre os anos de 1987 e 1991.

A série recém-adicionada ao catálogo da Netflix foi desenvolvida por Ryan Murphy, o mesmo que arquitetou “American Horror Story“.

“Monster: The Jeffrey Dahmer Story” acabou deixando diversos detalhes que, certamente, forneceriam uma visão ainda mais profunda e intensa sobre o criminoso em questão, mas as informações acabaram tendo que ficar de fora devido ao processo de adaptação.

Com base nisso, um dos excelentes exemplos que podemos citar é o da representação do homem que corria diariamente na estrada. De acordo com os fatos, Dahmer passou a observá-lo constantemente e ficou obcecado com o torso nu do jovem rapaz.

Segundo relatos, muitas vezes ele se escondia para observá-lo até que, em um determinado momento, Dahmer decide atacá-lo e levá-lo para sua casa, um ato que mais tarde decidiu chamar de sua primeira tentativa sincera de violência.

Armado com seu taco de beisebol, Dahmer espera, mas, diferentemente dos acontecimentos da série, o jovem nunca aparece. Além disso, a produção também elimina o fato de que Dahmer fantasiou atacar e manter como refém um caroneiro durante três anos antes de finalmente expressar seus sentimentos em sua primeira vítima, Steven Hicks.

Mas, muito além do que foi retratado na série, a infância de Dahmer foi bastante agitada, cheia de miséria e feridas. Da mesma forma, houve a lesão de hérnia exibida na produção e, por isso, as pernas de Dahmer ficaram engessadas logo nos seus primeiros quatro meses de sua vida, o que o obrigou a fazer uso de saltos em seus sapatos por anos.

No entanto, além de mencionar a doença mental que sua mãe possuía, a família passou a se mudar em com frequência. Somente quando ele possuía 8 anos foi que, então, sua família se mudou para a casa vista na série documental. De acordo com as informações, essa já era a terceira casa em dois anos, e a sexta dos pais desde o casamento.

Já no que diz respeito ao que foi encontrado em seu apartamento, a lista é interminável. Conforme os registros, a polícia encontrou um altar que estava sendo desenvolvido por Dahmer a fim de adorar a si mesmo. Além disso, havia diversas fotos dos corpos e, ao que tudo indica, o serial killer desejava fazer uso dos quatro crânios encontrados em seu apartamento, depois que estivessem completamente prontos. O objetivo de Dahmer era encontrar 12 crânios, dos quais ele já possuía 11.