Inteligência Artificial: por que criador do Gmail está com medo dela?

Inteligência Artificial está fazendo o criador do Gmail perder o sono. Você imagina o porquê de tanta preocupação?

O criador do famoso correspondente da Google, Paul Buchheit, apresentou sua preocupação em relação a um chatbot que é baseado em Inteligência Artificial (IA), chamado ChatGPT.

Buchheit afirma que em cerca de dois anos este chatbot poderá atrapalhar – e muito – os negócios da Google. Mas de que forma isso pode acontecer? A ferramenta de pesquisa mais famosa do mundo pode ser eliminada pelo ChatGPT.

O termo chatbot pode ser traduzido como bate-papo com um robô. Esse recurso está ganhando fama em negócios e empresas, pois possui inúmeras vantagens.

O chatGPT tem habilidades incríveis, pois ele pode criar músicas e até um chatbot dentro de outro chatbot. A tecnologia em questão foi lançada há pouco tempo e surpreendeu de forma positiva o professor Jon Agar, que disse o seguinte sobre essa inovação:

“Aconteceu. Eu estava fazendo meu seminário hoje sobre ‘Máquinas de computação e inteligência’ de Turing, quando pedi a um aluno que respondesse a uma das objeções de Turing. O aluno colocou a questão a #chatGPT e deu-a como sua. Foi uma resposta perfeitamente boa.”

Além disso, o que mais deixou Paul Buchheit impressionado, responsável por ser o engenheiro por trás do Gmail, é o tipo de resposta fornecida aos questionamentos direcionados a ele, principalmente quando há um comparativo entre os resultados obtidos pela mesma consulta do Google.

Isso acontece porque o chatbot faz uso de uma ferramenta chamada “aprendizado por reforço com feedback humano”. Esse método é usado para conseguir atingir o processamento de linguagem natural.

O aprendizado por reforço a partir do feedback humano é um tipo de prática de máquina que envolve o treinamento de um modelo, dando feedback de um usuário humano.

Esse feedback pode assumir várias formas, como uma pontuação ou um rótulo binário “correto” ou “incorreto”, de acordo com a explicação feita pelo próprio ChatGPT ao IFLScience.

E, como se não fosse suficiente, a cada feedback que ele recebe, o chatbot recorre aos dados para realizar um ajuste em suas informações internas a fim de conseguir um melhor desempenho, se aperfeiçoando até chegar a um nível adequado.

Agora respondendo à questão principal, portanto: de que forma isso poderia afetar o Google? Bom, a ferramenta oferece uma busca ainda mais detalhada, além de explicar tudo de forma mais natural.

Importante ressaltar que a página de resultados de pesquisa é o principal gerador de dinheiro do maior mecanismo de buscas, o Google. Ou seja, com a Inteligência Artificial ofertando respostas tão detalhadas, isso pode tornar o serviço do Google inútil em um futuro não muito distante.

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