Pesquisa mostra que impactos de asteroides são mais GRAVES do que imaginamos

Cientista estadunidense e sua equipe realizam estudo para estimar o verdadeiro tamanho das crateras de asteroides na superfície terrestre.

Recentemente, a internet ficou eufórica com o descobrimento de um novo asteroide. A questão é que esse novo asteroide foi instantaneamente colocado na lista de objetos potencialmente perigosos.

Porém, praticamente todos os asteroides que são descobertos são postos nesta lista, afinal, ela é composta por possíveis ameaças, mesmo que elas sejam quase impossíveis.

Pouco tempo depois desse murmurinho, os cientistas já trataram de acalmar os ânimos da população. Mas aquela dúvida sempre fica: o que aconteceria se um enorme asteroide se chocasse com a Terra? O mais simples seria dizer: basta perguntar aos dinossauros.

No entanto, não é tão simples assim, afinal o evento que dizimou os dinossauros é incomum, pois o tamanho da rocha capaz daquele desastre não é facilmente encontrado.

Crateras de antigos asteroides podem ser bem maiores

O cientista-chefe do Goddard Space Flight Center da NASA, James Garvin, afirmou recentemente que as crateras de asteroides que vemos em nosso planeta podem ser muito maiores.

Segundo o que o astrônomo revelou durante a Conferência de Ciência Lunar e Planetária deste ano, ele e sua equipe encontraram indícios de que os anéis em volta de crateras são, na realidade, marcas do impacto original.

Em outras palavras, quando um asteroide impacta na Terra, são formadas duas crateras: uma de menor diâmetro, a qual fica presente no centro do impacto, onde o asteroide “tocou” primeiro, enquanto a segunda é o real tamanho da rocha.

Sendo assim, com a utilização de satélites de alta resolução, os cientistas e sua equipe foram capazes de identificar anéis que circundam crateras conhecidas. Ou seja, é provável que aqueles asteroides que chocaram-se com o planeta na realidade são duas ou três vezes maiores do que se imaginava.

“A análise de alta resolução dos restos erodidos de algumas das maiores crateras de impacto revelou que elas apresentam anéis fracos além do que normalmente seriam considerados suas bordas externas.

O recálculo dos diâmetros das bordas dessas crateras revelou que seu tamanho real foi subestimado e, na realidade, seu diâmetro é o dobro ou o triplo do que se supunha anteriormente.”

Porém, Garvin diz que isso não são provas, mas apenas teorias baseadas em uma investigação prévia. Portanto, o cientista afirma que são necessários mais estudos para determinar a veracidade de sua teoria.

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