ILEGAL: Veja quanto vale uma identidade digital de brasileiros no mercado clandestino

O Brasil é o terceiro país com maior número de identidades à venda no mercado clandestino.

Com o avanço da internet, novas formas de cometer crimes apareceram para movimentar o dinheiro sujo. Uma prova disso é o grande número de roubo de identidades e dados pessoais para a venda. Nessa pauta, o Brasil se destaca como um dos países com mais documentos à venda. O valor da identidade digital no mercado surpreende.

Identidade digital à venda

Segundo a pesquisa da empresa de segurança cibernética NordVPN, o Brasil é o terceiro país que mais tem documentos e dados à venda no mercado ilegal. Nesse ponto, nós ficamos atrás apenas da Índia e da Indonésia com um total de 351 mil RGs disponíveis na internet à venda, embora pertençam aos brasileiros.

De acordo com o levantamento da NordVPN, essas identidades são negociadas nos mercados de bots, que são ambientes digitais nos quais hackers cometem crimes virtuais. Em busca de levantar números sobre essa comercialização, a empresa analisou três grandes mercados: o Russian Market, o Genesis Market e o Easy.

Esses dados servem para fraudes comerciais e também para os criminosos que buscam viver na sociedade sem a vigilância do estado. Inclusive, os traficantes de dados conseguem garantir aos seus clientes que qualquer atualização na documentação da pessoa em questão serão avisadas a eles! Deste modo, os compradores podem viver a vida toda por meio do uso de identidades falsas.

RG brasileiro

Há uma alta procura por documentos de brasileiros, visto que o nosso país conta com pessoas de diversos traços étnicos, o que faz com que a chance de ser pego seja menor. Por outro lado, isso não quer dizer que os dados sejam vendidos por muito, pelo contrário, o valor bem reduzido chama bastante a atenção dos pesquisadores.

O preço médio de uma identidade brasileira no mercado clandestino é de R$ 32,63. No caso, os criminosos conseguem ter acesso a estes documentos por meio de roubo aos grandes bancos de dados das grandes lojas e demais empresas.

Até hoje, as autoridades tentam buscar uma forma efetiva de proteger os dados no ambiente virtual.

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