Inesperadamente, no dia 8 de outubro, sábado, a Record TV foi alvo de um ataque hacker, mas atualmente a emissora afirmou que já conseguiu recuperar todos os arquivos que foram “sequestrados”. No entanto, o ataque continua acontecendo.
O ataque se iniciou no sistema central da emissora, onde ficam armazenados todos os conteúdos que fazem parte do cotidiano da companhia, o que engloba reportagens, programas de entretenimento e muitos outros. Essa informação foi disponibilizada em primeira mão por Ricardo Feldrin, conhecido por ser o colunista do Splash (UOL).
No momento em que os hackers tiveram acesso às informações da emissora de televisão eles criptografaram todos os arquivos, ação que impede a Record TV a ter acesso às informações que estavam armazenadas no sistema central.
Mas, o departamento de Tecnologia de Informação (TI) dispõe de um “espelho”, em outras palavras, uma cópia de todo o conteúdo roubado. Isso concedeu à emissora a oportunidade de ter acesso aos dados “sequestrados” pelos hackers.
Embora pareça que os invasores tenham tido acesso a dados importantes da empresa, há informações de que não houve nenhum contato. Apenas o que foi visto por eles foi uma grande quantidade de conteúdo jornalístico e de entretenimento, além das produções editadas e em estado bruto.
Os hackers não tiveram contato direto com a gama de conteúdo da emissora, como novelas, reality shows e muito mais, porque normalmente eles estão armazenados em um local diferente.
No cenário atual, embora a companhia tenha acesso às cópias, ela ainda não tem livre acesso aos arquivos. Sendo assim, o ataque ainda permaneceu acontecendo até o dia 12 de outubro, quarta-feira.
Não há nenhuma explicação sobre como o procedimento ocorreu, mas a Delegacia de Crimes Cibernéticos está ajudando a desvendar o ocorrido.
Até o presente momento a rede de televisão ainda não realizou nenhum pronunciamento relacionado ao assunto.
Hackers querem pagamento milionário
Os hackers responsáveis por criptografar os arquivos no sistema central não perderam tempo e solicitaram um pedido de resgate. Estima-se que o valor requerido por eles esteja em US$ 5 milhões, valor equivalente a R$ 25 milhões. Caso o valor seja depositado, os hackers enviarão a “chave”, código responsável por conceder acesso aos arquivos, para a Record TV.
Por outro lado, se não houver o pagamento, todo o conteúdo será postado na internet. Todas essas informações provêm de Germán Fernández, especialista em cibersegurança, que também teve acesso às conversas.
Além de solicitar o resgate, os hackers, ainda, se ofereceram para informar à emissora como foi o processo de invasão e quais seriam as falhas no sistema de proteção.