Google desativa propagandas após inúmeras reclamações

Após receber inúmeras reclamações devido ao excesso de anúncios em suas caixas de mensagens, o Google cessou o sistema de propagandas

Após receber inúmeras reclamações devido ao excesso de anúncios em suas caixas de mensagens, o Google cessou o sistema de propagandas através de mensagens do tipo RCS na Índia. O aumento exponencial foi percebido, especialmente, nos últimos meses e a medida foi adotada na última quarta-feira.

Leia mais: Veja como usar Google Maps em realidade aumentada

O RCS trata-se de um recurso semelhante ao SMS, que seria a ferramenta utilizada pelo Android contra o WhatsApp e o Telegram, por possuir os mesmos recursos. O recurso permite que o usuário utilize emojis, imagens e outros símbolos, a cobrança ocorre através da franquia dos dados do celular do usuário e não através de mensagem enviada, como era o antigo sistema.

O RCS também pode ser utilizado para promover propagandas, golpes e mensagens de spam. A questão é que, na Índia, a ferramenta está sendo utilizada demasiadamente, o que incomodou os usuários e obrigou o Google a interromper o serviço.

Um representante do Google confirmou, via entrevista coletiva, a suspensão dos anúncios por RCS e explicou sua motivação:

“Estamos cientes de que algumas empresas estão abusando de nossas políticas anti-spam para enviar mensagens promocionais a usuários na Índia. Estamos desativando esse recurso enquanto trabalhamos com o setor para melhorar a experiência dos usuários.”

Os habitantes da Índia estão enfrentando essas propagandas de origem duvidosa, muitos anúncios não utilizavam somente textos, mas também imagens e outros elementos interativos que acabam pesando no celular e ocupando muita memória.

O Google tem uma política que prevê que o espaço seja utilizado apenas pelas empresas que possuem cadastro e tenham sido verificadas. Entretanto, inúmeras empresas estavam mandando propagandas que não tinham sido solicitadas.

As mensagens RCS são utilizadas em inúmeros países, entretanto, no Brasil, a sua implementação vem se arrastando a muitos anos e não existe nenhuma previsão de que o serviço entre em operação.

você pode gostar também