Golpe do 'dinheiro esquecido' retorna com força total: como se proteger?

A aplicação de golpes  continua sendo uma preocupação constante, à medida que os criminosos exploram diversas formas para enganar pessoas desprevenidas e roubar seu dinheiro.

Recentemente, relatos indicam que um antigo esquema está ressurgindo, conhecido como o golpe do “dinheiro esquecido“. Tal golpe ocorre quando uma pessoa recebe uma ligação, supostamente do Banco Central, informando que ela tem uma quantia em dinheiro esquecida e que poderá recebê-la.

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Ansiosa, a pessoa concorda e fornece seus dados bancários, acreditando que receberá o valor prometido. No entanto, tudo isso não passa de um esquema criminoso que visa roubar dados pessoais e, consequentemente, o dinheiro da vítima.

Golpe foi ‘ajustado’

No entanto, a artimanha sofreu modificações para se tornar ainda mais atualizada. Agora, os criminosos estão mais atentos, forjando notícias sobre um suposto novo dinheiro disponível para ser recebido.

Contudo, antes de receber esse valor, os golpistas exigem um pagamento de R$ 97. O detalhe é que esse valor só pode ser pago via Pix.

As instruções fornecidas afirmam que essa taxa de pagamento é necessária para realizar a manutenção do projeto e, assim que o pagamento é feito, os criminosos desaparecem sem deixar rastros.

Além disso, durante o processo, eles solicitam vários dados pessoais, como CPF e data de nascimento, o que pode tornar o golpe ainda mais perigoso e acabar resultando em outros tipos de fraude.

O que o Banco Central diz a respeito?

Diante desses acontecimentos, o Banco Central reforça que não entra em contato com seus clientes para solicitar informações pessoais ou bancárias de maneira alguma.

Por isso, é essencial estar atento e tomar precauções para evitar cair nesse tipo de golpe. Se em algum momento você receber uma mensagem informando sobre um dinheiro esquecido, é importante não fornecer nenhum dado pessoal ou efetuar qualquer transferência via Pix.

Lembre-se de que é fundamental se manter informado sobre os golpes em circulação e estar ciente das medidas de segurança recomendadas pelas instituições financeiras e autoridades competentes.

Além disso, nunca compartilhe informações pessoais ou realize transações financeiras sem verificar a veracidade das solicitações, especialmente relacionadas a valores inesperados ou suspeitos.

A prevenção e a cautela são as melhores defesas contra os golpes que visam enganar e roubar pessoas desprevenidas.