Gasolina ficará mais cara com a guerra em Israel? Petrobras traz detalhes

Se a sua preocupação é saber se a guerra pode afetar o valor da gasolina, a Petrobras já trouxe informações sobre isso.

Todo mundo tem acompanhado uma das piores guerras do momento, que vem acontecendo nos últimos dias. A disputa entre o grupo terrorista Hamas e Israel já deixou milhares de mortos e tem sido uma grande preocupação.

Além disso, muitas pessoas estão com medo de que a guerra possa afetar o preço da gasolina. Mas será que isso realmente acontecerá? Será como nos casos da guerra entre Rússia e Ucrânia?

Devido à preocupação de muitos cidadãos, a Petrobras tentou esclarecer todos esses pontos para trazer informações mais concretas e didáticas.

Imagem: UOL/Reprodução

Afinal, a guerra em Israel vai afetar o preço da gasolina?

Inicialmente, a guerra não deve ter um impacto imediato nos preços do petróleo e, consequentemente, nos preços dos combustíveis no Brasil. No entanto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, alertou que, se o conflito se expandir para outros países produtores de petróleo no mundo árabe, poderia desencadear uma crise significativa.

Ele expressou essa preocupação após uma reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Durante o encontro, eles estiveram com o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham al-Ghais, que visitava o Brasil para discutir questões relacionadas à transição energética.

Prates também destacou que o envolvimento de países como o Egito e o Irã na guerra seria particularmente prejudicial para o Brasil, que já enfrenta preços elevados de combustíveis. No entanto, até o momento, não há evidências concretas de que o conflito se estenderá a outros países produtores de petróleo.

Atualmente, o preço do barril de petróleo está em torno de US$ 91 (aproximadamente R$ 460). Prates sugeriu que, enquanto a situação não se expandir para países produtores de petróleo, é provável que os preços permaneçam relativamente estáveis.

Ele também mencionou que a Opep não tem intenção de se envolver no conflito no momento, embora não possa falar pelos outros países.

Quanto a uma possível discussão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre os impactos da guerra nos preços dos combustíveis, Prates afirmou que eles estão organizando a agenda, levando em consideração outros pontos.

Portanto, por enquanto, quem depende da gasolina pode ficar despreocupado. No entanto, vale a pena estar atento e acompanhar tudo o que está acontecendo pelo mundo.

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