Fronteiras abertas: Descubra 3 países europeus que facilitam visto a nômades digitais

Nômades digitais exploram novos destinos, compartilham ideias e desafiam os limites do trabalho tradicional! Além disso, encontram facilidades para obter visto nestes três países europeus.

Você já pensou em trabalhar fora do Brasil, na linda Europa, de forma remota? Sim, é possível e existem incentivos para essa prática que favorece os nômades digitais.  

Por sua vez, os nômades digitais são pessoas que utilizam a tecnologia digital para trabalhar de forma remota enquanto viajam pelo mundo. Esse estilo de vida permite mais flexibilidade e liberdade geográfica, uma vez que elas podem realizar suas tarefas profissionais de qualquer lugar onde tenham acesso à internet.

Nesse tipo de trabalho, as pessoas atuam como freelancers, empreendedoras ou têm empregos que podem ser realizados remotamente. Assim, aproveitam-se as vantagens da conectividade global e das ferramentas de comunicação on-line para colaborar com clientes, parceiros ou equipes de trabalho.

Com a crescente disponibilidade de espaços de trabalho compartilhados ao redor do mundo, os nômades digitais podem encontrar locais adequados para trabalhar em diferentes países.

Além da flexibilidade geográfica, os nômades digitais  buscam um estilo de vida mais enriquecedor, explorando diferentes culturas, idiomas e experiências enquanto viajam. Eles podem permanecer em um lugar por alguns dias, semanas ou até meses antes de seguirem para o próximo destino.

Na Europa

Com o advento da pandemia de covid-19, houve um aumento significativo na adoção do trabalho remoto em todo o mundo. A necessidade de distanciamento social e de restrições de viagem levaram as empresas e os funcionários a explorar alternativas ao escritório tradicional, resultando no crescimento dos nômades digitais.

Diante desse cenário, vários países, especialmente na Europa, estão começando a reconhecer o potencial dos nômades digitais e a adotar medidas para incentivá-los e atraí-los.

O incentivo aos nômades digitais visa a promover não apenas o comércio local, mas também para impulsionar a economia de maneira geral. Ao atrair profissionais remotos para o país, há uma expectativa de que eles gastem seu dinheiro em bens e serviços locais, o que beneficia diretamente os negócios.

Além disso, ao receber nômades digitais de diferentes origens e culturas, os países também esperam que eles tragam consigo novas ideias e perspectivas para o desenvolvimento. Essas pessoas geralmente possuem experiências profissionais diversificadas, habilidades especializadas e conhecimentos inovadores.

Países que incentivam nômades digitais

Hoje, vamos conhecer alguns países europeus que incentivam a vinda de nômades digitais e que recentemente criaram leis que beneficiam a sua estadia.

Em vez de impor as tradicionais restrições burocráticas associadas à obtenção de vistos de trabalho convencionais, esses países reconhecem a natureza única e flexível do trabalho remoto e buscam atrair nômades digitais por meio de regras mais facilitadas.

1. Croácia

A Croácia é um país que tem se destacado ao oferecer um programa de visto atraente para nômades digitais. É possível obter um visto de residência de um ano, com possibilidade de renovação. Esse período de um ano oferece aos trabalhadores a oportunidade de viverem e trabalharem no país de forma legal e estável.

Uma das vantagens do programa croata é que ele prioriza os trabalhadores do setor de tecnologia. Isso significa que aqueles que possuem habilidades e experiência na área terão uma maior facilidade na obtenção do visto. Atualmente, a renda mínima exigida é de € 2,3 mil por mês (ou aproximadamente R$ 12,2 mil).

2. Espanha

A Espanha aprovou uma nova lei em fevereiro passado para atrair nômades digitais e trabalhadores remotos. Essa lei permite que autônomos e pessoas que trabalham para empresas estrangeiras possam residir no país por até um ano, podendo renovar a residência até quatro vezes.

Para se qualificar, é necessário comprovar uma renda mínima mensal de € 2.334 (cerca de R$ 12,3 mil). A ideia é atrair profissionais qualificados que possam contribuir para a economia espanhola e promover o desenvolvimento do setor digital.

Além disso, os nômades digitais que ganham até 600 mil euros por ano têm direito a desconto no Imposto de Renda. A alíquota do Imposto de Renda é reduzida de 24% para 15%.

3. Finlândia

A Finlândia é um país que permite que freelancers, autônomos e trabalhadores remotos solicitem um visto especial. Esse visto tem uma duração inicial de seis meses, mas pode ser renovado por mais seis. Para se qualificar, o solicitante deve ter um salário mínimo de € 1.220 por mês, o que equivale a cerca de R$ 6,5 mil.

É importante mencionar que há uma taxa de requisição do visto no valor de € 400, aproximadamente R$ 2.120. Essa taxa deve ser paga no momento da solicitação do visto.

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