Fotógrafo captura o incrível segredo do céu vermelho após lançamentos espaciais; veja

Foguetes, como o Falcon 9, podem impactar a ionosfera, mas cientistas destacam que efeitos são mínimos e a natureza se autorregenera.

Recentemente, o renomado cientista Jeff Baumgardner levantou uma questão que tem causado inquietação entre a comunidade científica e os entusiastas da exploração espacial. Sua declaração destaca a preocupação de que os foguetes e lançamentos espaciais possam estar provocando danos à ionosfera.

A ionosfera é uma região situada entre 60 km e 1.000 km acima da superfície da Terra. Ela é eletricamente carregada, composta predominantemente por partículas ionizadas, e desempenha um papel fundamental na propagação de ondas de rádio e comunicações. Além disso, serve como um escudo protetor contra a radiação solar prejudicial.

Portanto, qualquer alteração significativa nessa camada atmosférica poderia ter implicações potencialmente impactantes para os sistemas de comunicação, o clima e até mesmo para a vida na Terra.

Há motivos para se preocupar?

O aumento contínuo no número de lançamentos espaciais, impulsionado por projetos ambiciosos de empresas como a SpaceX e várias outras, levanta sérias preocupações sobre possíveis impactos na ionosfera.

Com o crescente interesse em exploração espacial, constelações de satélites, turismo espacial e missões interplanetárias, a quantidade de foguetes sendo lançados está atingindo níveis sem precedentes.

A preocupação com a possível abertura de buracos na ionosfera após os lançamentos tem suas raízes no potencial efeito cumulativo dessas atividades.

Os foguetes modernos geralmente utilizam propelentes à base de hidrocarbonetos e oxidantes que, quando queimados, liberam gases como vapor de água, dióxido de carbono, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e outras partículas.

Essas emissões podem ter efeitos potenciais na ionosfera, incluindo a redução da densidade de elétrons ionizados e a formação de compostos químicos adicionais.

Falcon 9 de Elon Musk

Com a imponente ascensão do Falcon 9, o notório foguete da SpaceX sob a liderança visionária de Elon Musk, um acontecimento verdadeiramente notável cativou a atenção de um fotógrafo. Suas lentes capturaram uma espetacular visão nos céus logo após o foguete adentrar a ionosfera.

Foto: TecMundo/Reprodução

O cenário foi adornado por um fenômeno que geralmente ocorre após um lançamento, em que uma tonalidade vermelha exuberante e deslumbrante pintou parte do firmamento.

Essa coloração impressionante, aparentemente resultante dos efeitos do foguete na ionosfera, levantou questionamentos fascinantes sobre os potenciais impactos da exploração espacial nessa camada atmosférica crucial.

É verdade que muitos cientistas compartilham a opinião de que os efeitos dos foguetes na ionosfera são geralmente insignificantes e que a própria natureza tem mecanismos para reequilibrar e reionizar as regiões afetadas.

A atividade solar, especialmente durante o amanhecer, é um desses mecanismos naturais que contribui para a recombinação de íons na ionosfera.

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