Fiz um Pix errado e quem recebeu não quis devolver. E agora?
O Pix facilita muito a vida das pessoas. Entretanto, ao realizar um pagamento de forma equivocada, como devemos agir?
Todo mundo sabe que o Pix trouxe uma grandiosa facilidade na hora de efetuar pagamentos. Entretanto, é preciso manter uma atenção redobrada, afinal, existem dados a serem conferidos antes de confirmar a transferência.
Caso você tenha realizado um Pix equivocado e a pessoa beneficiada tenha se recusado a fazer a devolução do valor, existem diversas medidas que podem ser adotadas para tentar reverter a situação.
É importante que você saiba, pois isso pode acontecer. Algumas dessas medidas são mais simples e outras, mais complexas.
Logo oficial do Pix – Foto: Transfeera/Reprodução
O que fazer em caso de não devolução do Pix?
Antes de mais nada, é importante lembrar que não é possível desfazer um Pix enviado por engano para outra conta.
Esse procedimento só é aplicável quando se opta pelo agendamento, que permite o cancelamento da transação antes da efetivação do débito.
Agora, se você realmente fez um Pix errado e o destinatário se recusar a devolver o dinheiro transferido, é necessário tomar algumas providências.
Existem alguns pontos que podem ser utilizados neste momento, como os listados a seguir:
Devolução de forma voluntária
Antes de tudo, é extremamente recomendável tentar persuadir o beneficiário a devolver o dinheiro espontaneamente para evitar complicações.
Dentre esses problemas, estão negociações prolongadas com bancos ou o recurso à Justiça para recuperar o valor do Pix enviado por engano.
Contato com o banco
Caso o destinatário não concorde em devolver o valor, a alternativa é entrar em contato com a instituição financeira que intermediou a transação.
Deve-se informar o ocorrido e verificar as possíveis soluções oferecidas pelo banco para tentar recuperar o montante.
Acione a justiça
Se o banco não resolver o problema, a última medida é recorrer à Justiça, envolvendo um advogado.
O especialista em direito político e econômico, Kristian Rodrigo Pscheidt, sugere registrar uma ocorrência policial, que pode ser feita online, em casos de recusa à devolução voluntária.
O destinatário errôneo pode ser autuado por apropriação indébita.
Se você vai tomar essa última medida, lembre-se de alguns detalhes: ao lidar com o banco ou considerar ações legais, é essencial possuir evidências documentadas que confirmem a transferência e apropriação indevida do valor pelo destinatário do Pix.
Por isso, capture imagens, imprima registros das transações bancárias e até mesmo das conversas com o beneficiário que se recusou a devolver o dinheiro.
Esses detalhes são cruciais para comprovar que o Pix foi enviado por engano e que houve apropriação do valor.