O governo do Brasil via Ministério da Economia e ANCINE (Agência Nacional do Cinema) estão estudando o FIM do ingresso de meia-entrada em cinemas, museus e teatros em todo o Brasil.
A ANCINE abriu estudos para avaliar o impacto político e econômico do FIM do ingresso de meia-entrada. O Ministério da Economia se posicionou a favor da anulação desses direitos culturais.
A ANCINE também divulgou que essa articulação veio como resposta à queda das vendas de ingressos de valor inteiro – cujo percentual se isolou em apenas 21,6% no ano de 2020.
Porém, essa ideia enfrenta um problema maior: o valor dos ingressos. Segundo o diretor do PROCON-SP e o secretário da Defesa do Consumir, Fernando Capez, acabar com esse direito do consumidor não dá quaisquer garantias de que o preço das entradas seja reduzida:
Isso é retirar um direito consolidado do consumidor. Não há garantia qualquer de que resulte em ingressos mais baratos.
A política de meia-entrada para estudantes, pessoas com deficiência e jovens, de baixa renda, com idade entre 15 e 29 anos, foi instaurada em 2013 e serve como ativo para estimular a cultura no Brasil.
O debate sobre o FIM do ingresso de meia-entrada continua entre quem paga o valor integral e alega pagar alto para custear a meia-entrada de outras pessoas e de quem paga a meia-entrada e usa o direito.
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