Filme ‘A REDE SOCIAL 2’ ainda pode acontecer; Confira as novidades

A trama retrata a biografia narrativa de todo o processo de criação da rede social, como o próprio nome propõe. Uma continuação seria ótima!

Desde que teve sua estreia em 2010, com direção habilidosa de David Fincher, o filme retrata a criação da rede social Facebook mostrando os eventos que levaram seu criador, o bilionário Mark Zuckerberg, a desenvolver a plataforma de interação social.

Além de ser prestigiada com ótimas críticas e apoio popular, a trama retrata a biografia narrativa de todo o processo de criação da rede social, como o próprio nome propõe, e explora todas as nuances do protagonista em relação a fazer parte de grupos.

Dessa forma, o jovem estudante é incentivado a desenvolver todo um mecanismo que ligue os alunos do campus universitário que frequenta, indo desde esse início até a crescente de se tornar uma das maiores redes sociais do mundo.

Entre suas críticas, são apontados os traços que conciliam a realidade dos fatos com a maneira com que Zuckerberg foi retratado no longa. A produção se mostrou muito valiosa nos termos técnicos em que foi desenvolvida, isso não apenas pelos diálogos, mas pela fotografia sombria que cerca a história. Além disso, o longa também conta com uma acertada trilha sonora, aspectos esses que levaram o filme até suas oito indicações ao Oscar de 2011.

Contudo, há dúvidas sobre uma continuação dos fatos que compõem a vida de Mark Zuckerberg; afinal, o programador se tornou empresário e bilionário anos depois, tendo sua vida continuada e não ficado longe dos holofotes ou de escândalos envolvendo a mídia ou a justiça no decorrer desse tempo.

O roteirista do longa de 2010, Aaron Sorkin, vem apresentando interesse em escrever uma continuação da história, mantendo Fincher como diretor do projeto e consequentemente Jesse Eisenberg de volta ao papel principal, continuando assim fiel ao primeiro projeto.

Entre o assunto que argumentaria o roteiro da sequência está o caso do depoimento prestado por Zuckerberg ao Congresso estadunidense. O caso é que em 2019 Mark foi convocado para depor sobre as políticas de segurança do Facebook. Esse caso reverberou através das investigações federais sobre as supostas manipulações eleitorais de 2016, que colocaram Donald Trump no cargo de Presidente dos Estados Unidos.

Com a aproximação das eleições presidenciais de 2020, no ano anterior o empresário foi chamado a prestar depoimento em uma sessão que durou quase 10 horas. O tema girou em torno de uma venda de dados de 87 milhões de usuários da rede social à Cambridge Analytica, contratada pela equipe de Trump.

Os dados, que deveriam ser sigilosos, forneceram informações suficientes para traçar perfis eleitorais e assim realizar uma arrecadação massiva de votos. Essa informação veio a público em 17 de março de 2018 por meio de um funcionário da própria Cambridge Analytica que denunciou o ocorrido aos veículos de imprensa, causando um escândalo que ameaçou a integridade do processo eleitoral norte-americano.

Durante o depoimento, o Senado teve de lidar com algumas situações curiosas protagonizadas por Zuckerberg, como as esquivas sobre repasses de informações e sobre os mecanismos utilizados para assegurar a privacidade dos usuários.

Em um artigo publicado na Forbes, intitulado “Mr. Zuckerberg Goes To Washington: The Climb Up To Capitol Hill”, foi apontado o limitado conhecimento dos senadores sobre como funciona a internet e uma rede social, apresentando a ideia de que as perguntas tinham relação direta com o choque de gerações, e não com as questões relacionadas à segurança do Facebook.

Somente esse assunto já é mais do que suficiente para que roteirista e diretor produzissem a continuação. Sem dúvidas, essa seria uma sequencial à altura do original, podendo não somente arrecadar as indicações que recebeu, como também lembrar mais premiações.

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