Estes fenômenos podem IMPEDIR o desenvolvimento de vida em outros planetas; saiba o motivo
Uma nova descoberta aponta fatores importantes que podem atrapalhar o surgimento de vida extraterrestre.
Achar vida ao longo da Via Láctea ainda é uma questão para muitos pesquisadores. Embora não existam comprovações de um segundo planeta Terra, por exemplo, em um universo de grandes dimensões, ainda há muito para desvendar.
Nesse contexto, uma descoberta compartilhada pelo Observatório Chandra, da Nasa, aciona um alerta importante. Entenda como o comportamento de alguns corpos estelares pode afetar a existência de planetas com possibilidade de vida.
Atividades de supernovas
As supernovas são estrelas que, ao se colidirem, liberam uma emissão de radiação em longas distâncias. Os astrônomos identificaram que essa emissão pode afetar planetas distantes a aproximadamente 160 anos-luz. Com isso, esses planetas são afetados de forma irreversível e letal.
Essa descoberta chamou atenção por um fato importante. Embora atualmente a Terra esteja distante de supernovas que possam se colidir e causar estragos, o planeta provavelmente já passou por algo similar no passado e sofreu grandes modificações.
O que acontece com o planeta?
Os pesquisadores avaliaram a emissão de raio X liberado por 31 supernovas e os possíveis efeitos nos astros próximos.
Caso uma supernova libere o raio X a uma distância próxima ao planeta, isso pode gerar graves consequências para a vida desse local. A radiação consegue modificar a composição atmosférica.
Por exemplo, no caso da Terra, levaria à redução do ozônio, fator protetor contra a radiação ultravioleta do Sol, ou seja, a vida na Terra estaria completamente exposta.
Assim, os pesquisadores alertam que o comportamento de alguns corpos estelares pode afetar a vida em planetas. Caso um planeta similar à Terra passe por esse fator, a população será completamente extinta.
Essa pode não ser uma realidade próxima do nosso planeta, mas outros ao longo da Via Láctea não estão protegidos.
Essas supernovas podem afetar a Zona Galáctica Habitável, ou seja, as regiões em que poderia se desenvolver algum tipo de vida. Por isso, essa descoberta pode impactar a busca por novas vidas ao redor da galáxia.