Maior explosão que a Via Láctea já teve facilita novas descobertas científicas sobre o universo
Um impacto imensurável ocorreu entre cinco galáxias e provocou reações químicas que podem ajudar muito nas futuras descobertas dos cientistas.
Cada um de nós sabe que são cada vez mais promissoras as pesquisas a respeito do Universo. Assim, o assunto trazemos nesta matéria revela algo curioso e que foi detectado por astrônomos. Além disso, o impacto desse acontecimento teve resultado interessante para o mundo da Ciência.
Vamos ao que interessa. O grandioso impacto aconteceu no Quinteto de Stephan, que é um conjunto de pelo menos cinco galáxias, na constelação de Pegasus. Ele foi descoberto em 1877 pelo astrônomo de mesmo nome.
E foi nessa constelação que ocorreu algo nunca visto e capturado antes: uma galáxia intrusa colidiu com o Quinteto de Stephan, causando um choque que provocou uma explosão maior que a Via Láctea.
Essa explosão provocou então a reciclagem de hidrogênio molecular e pode revelar muito sobre qual será o desenvolvimento das cinco galáxias envolvidas, isso porque é assim que surgem novas estrelas.
O astrônomo e cientista que está à frente das pesquisas é Phillip Appleton. De acordo com ele, estudar os últimos acontecimentos pode ser fundamental para novas descobertas e respostas que há séculos os estudiosos da área procuram.
“Ainda não entendemos completamente esses ciclos, mas sabemos que o gás está sendo reciclado porque o comprimento da cauda é maior do que o tempo que leva para as nuvens de que é feita serem destruídas”, afirma Appleton.
Desde 2010, os cientistas procuram meios de entender melhor o que vem acontecendo no Quinteto de Stephan. Em 2011, eles conseguiram criar uma imagem do processo de moldagem do gás hidrogênio. Já no ano passado, por meio do Telescópio Espacial James Webb, capturou-se imagens do Quinteto em infravermelho.
Embora o tempo que dedicam às pesquisas seja grande, os cientistas afirmam que ainda vai demorar um pouco para entender o que significam as movimentações estranhas e as trocas de energia que continuam a acontecer no local onde houve a colisão.
Mesmo assim, garantem que tais descobertas a respeito do Quinteto aos poucos completam um quebra-cabeça que começou há bastante tempo.