Excesso de telas pode provocar danos cognitivos na infância

Equilibrar o uso de telas para promover um desenvolvimento saudável é indispensável para crianças e adolescentes. Saiba como fazer isso com nossas dicas!

Em um mundo cada vez mais digitalizado, o acesso precoce e uso intenso de dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes têm se tornado preocupação constante de pais, educadores e especialistas de saúde.

Observa-se uma tendência crescente de imersão nas telas, o que pode acarretar uma série de consequências para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos jovens.

Embora a tecnologia tenha o seu valor educativo e de entretenimento, sua utilização desmedida preocupa pelos riscos associados.

Especialistas em diversas partes do mundo têm apontado para o fato de que uma exposição excessiva às telas pode influenciar negativamente a saúde física e mental de crianças e adolescentes.

Como o uso intenso de telas afeta o desenvolvimento infantil?

Impacto do uso de telas na infância: dicas para um desenvolvimento saudável – Imagem: Reprodução

A relação entre crianças e dispositivos eletrônicos, como tablets e smartphones, intensificou-se nos últimos anos, trazendo à tona questões importantes sobre o impacto de tal interação no desenvolvimento infantojuvenil.

A luz azul emitida por esses aparelhos pode interferir na qualidade do sono, enquanto o conteúdo acessado consegue afetar o comportamento e a socialização.

O papel da família e da educação

Diante desse cenário, torna-se essencial que pais e educadores adotem estratégias responsáveis.

A implementação de limites claros para o uso de telas e o incentivo a atividades lúdicas, culturais e esportivas surgem como alternativas viáveis para promover um desenvolvimento saudável.

Quais as recomendações dos especialistas?

Organizações de saúde pelo mundo afora têm se debruçado sobre a questão, buscando estabelecer diretrizes que ajudem a balancear o uso da tecnologia na infância e adolescência.

A recomendação é de que se limite o tempo de tela, sobretudo para crianças menores, e que se estimulem atividades favoráveis ao desenvolvimento cognitivo e a interação social.

A American Academy of Pediatrics indica no máximo uma hora por dia de utilização das telas para crianças de dois a cinco anos.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a importância de atividades físicas e o estabelecimento de rotinas de sono adequadas, reduzindo o tempo frente às telas.

Alternativas ao uso de telas

Para contrabalancear a influência das tecnologias no cotidiano das crianças, os especialistas afirmam que a chave está em fomentar atividades sem o uso de telas.

Brincadeiras ao ar livre, leituras compartilhadas, jogos de tabuleiro e atividades artísticas constituem excelentes maneiras de estimular a criatividade, aprendizagem e habilidades sociais.

O papel dos pais nessa equação é fundamental, sendo imprescindível que estes se posicionem como modelos de comportamento, limitando também o próprio tempo de tela e compartilhando momentos de qualidade com os filhos.

O equilíbrio entre o mundo digital e as experiências reais é crucial para garantir que as crianças de hoje cresçam como indivíduos saudáveis, capazes de navegar tanto no mundo virtual quanto no real com habilidade, critério e empatia.

Com informações do portal Terra.

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