Estão pagando até R$ 15 MIL por esta moeda de 1 real: vale mais que ouro!
Colecionadores e adeptos da numismática estão atrás de uma moeda bastante rara na história do Brasil. Veja qual é ela.
A numismática é a ciência que estuda os variados tipos de moedas e suas coleções, assim como de medalhas, cédulas e objetos relacionados à história do dinheiro.
Sua origem remonta à antiguidade, quando os primeiros numismatas começaram a colecionar moedas por sua importância histórica e cultural.
Hoje, os numismatas exploram diversos aspectos das moedas, incluindo sua emissão, circulação, símbolos e inscrições.
Isso porque as moedas oferecem detalhes sobre a história econômica, política e social de diferentes períodos, desde os impérios antigos até os tempos modernos, refletindo o contexto cultural e político do país.
Por vezes, a Casa da Moeda do Brasil pode cometer alguns erros na fabricação de peças; além disso, há edições comemorativas limitadas, como, por exemplo, as moedas das Olimpíadas de 2016.
Fatores como estes erros de cunhagem e impressão, poucos exemplares fabricados, edições especiais, entre outros, fazem com que uma moeda seja vendida por um valor significativamente mais alto do que aquele impresso na peça.
Colecionadores pagam até R$ 15 mil por esta moeda
Captura de tela do perfil ‘Numismática Cultural’ do TikTok – Imagem: Numismática Cultural/Reprodução
No universo da numismática, a moeda que celebra os 40 anos do Banco Central do Brasil tem se destacado como uma das mais cobiçadas pelos colecionadores, impulsionando um mercado aquecido e repleto de interesse.
Com uma página no TikTok oferecendo até R$ 15 mil por ela, o alto valor que essa peça alcançou demonstra seu prestígio e raridade entre os entusiastas da coleção de moedas.
Datada de 1965, essa moeda de R$ 1, comemorativa dos 40 anos do Banco Central, é reconhecida por suas efígies do monumento da instituição financeira em ambos os lados, além de possuir uma cunhagem especial e bordas em alto-relevo.
Seu valor elevado não apenas reflete sua escassez, mas também sua importância histórica como um marco na trajetória do Banco Central do Brasil.
O critério para determinar seu valor final leva em consideração diversos aspectos, incluindo o estado de conservação e a qualidade da cunhagem.
Além de seu valor intrínseco, histórias curiosas em torno da moeda contribuem para aumentar seu apelo. A possível incorreção na data de 1965, considerando que o Banco Central foi estabelecido em 1964, adiciona um elemento de mistério e fascínio para os colecionadores.
O design histórico, adornado com a logomarca comemorativa dos 40 anos do Banco Central, também agrega ao seu apelo.
Com uma tiragem total de 10 milhões de unidades, essa moeda de R$ 1 não é apenas um objeto de interesse para os colecionadores, mas também para aqueles que apreciam a história e a singularidade dos itens numismáticos.