Espermatozoides ignoram terceira Lei de Newton; veja o que dizem os pesquisadores
Pesquisadores descobriram que os espermatozoides desafiam a terceira Lei de Newton, demonstrando movimentos que desafiam a física convencional.
A extraordinária jornada dos espermatozoides tem fascinado a humanidade há séculos, desafiando as leis da biologia — e, por que não dizer, as da física? Um recente estudo científico lançou luz sobre essa questão intrigante, sugerindo que os espermatozoides, em sua busca implacável pela fertilização, desafiam as regras fundamentais dessa matéria.
Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, conduziram um estudo sobre espermatozoides e descobriram que essas células não respeitam uma lei da física devido a interações mecânicas não recíprocas, denominadas por eles de elasticidade ímpar. Os resultados do estudo foram publicados na revista PRX Life, mas você também confere aqui!
Pesquisadores revelam que espermatozoides superam as leis da física
Imagem: Christoph Burgstedt/Shutterstock/Reprodução
O estudo revela que os espermatozoides utilizam flagelos para se moverem, que agem como caudas e os impulsionam através de interações com o fluido. Surpreendentemente, durante esse processo, os espermatozoides não geram uma resposta igual e oposta no ambiente, desafiando a terceira lei de Newton.
Quanto maior a elasticidade ímpar de um espermatozoide, mais eficaz é sua capacidade de avançar com ondulações sem perder energia.
A terceira lei de Newton, também conhecida como Princípio da Ação e Reação, afirma que “para cada ação, há uma reação igual e oposta”. Isso significa que, em qualquer interação entre dois corpos, o primeiro exerce uma força sobre o segundo e, em resposta, o segundo exerce uma força de igual magnitude, porém em direção oposta, sobre o primeiro.
Essa lei descreve como as forças são sempre pares e atuam em direções opostas, mantendo o equilíbrio das ações no universo físico.
Além dos espermatozoides, muitos outros microorganismos possuem flagelos, o que sugere a possibilidade de outras violações das leis da física.
Os pesquisadores agora buscam identificar outras células e organismos que exibam movimentos não recíprocos. Isso pode ter aplicações na criação de robôs autônomos que imitem materiais vivos e no aprimoramento da compreensão do comportamento coletivo por meio de métodos de modelagem.