Especialista desvenda segredos das fusões de Dragon Ball Z
As fusões do anime podem parecer iguais, mas existem algumas diferenças entre os métodos apresentados na obra.
Dragon Ball Z é uma das obras mais populares do mundo e tem um enredo repleto de seres poderosos, habilidades especiais e recursos somente encontrados naquele mundo de deuses e alienígenas.
Recentemente, um professor chamado Naoki Wada causou espanto nos fãs do anime com algumas declarações.
O especialista em engenharia celular compartilhou uma pesquisa que teve as fusões mostradas no mangá como tema principal.
Segundo ele, caso um processo semelhante pudesse ser replicado na vida real, os humanos ganhariam habilidades regenerativas semelhantes às dos Namekuseijins, futuramente.
Qual foi a descoberta do professor Wada?
Fusões são um método para formar um indivíduo mais poderoso – Imagem: Internet/Reprodução.
Em uma entrevista concedida ao site oficial de Dragon Ball Z no dia 23 de novembro de 2023, o especialista afirmou que participou da primeira equipe do mundo a fazer a fusão entre uma célula humana e vegetal com sucesso.
Sua teoria é denominada “Teoria dos zigotos unidos” e consiste em reverter as células para um estágio primordial.
Assim, ambas voltariam a ser um zigoto fertilizado, que, posteriormente, se fundiriam e se desenvolveriam como um único ser.
Apesar do processo ser bastante raro no mundo real, ele pode ocorrer naturalmente, resultando nas chamadas “quimeras de fusão natural”.
Depois, Wada explicou que células humanas contam com dois conjuntos de informações vindas do pai e da mãe.
Geralmente, novas unidades são criadas por meio da duplicação de elementos antigos, o que resulta em estruturas com duas séries de informações genéticas (divisão somática).
Mas, quando o espermatozoide e os óvulos se formam, cada célula apresenta apenas um conjunto de dados genéticos, e o processo recebe a alcunha de meiose.
Gotenks, o resultado da fusão entre Goten e Trunks no anime Dragon Ball, portanto, possuiria quatro tipos de informações oriundas de genes.
Logo, se a meiose acontecesse, as células que restassem conteriam dois conjuntos de informações novamente, o que permitiria a divisão do personagem único em Goten e Trunks novamente.
Entretanto, a teoria apresentada pelo acadêmico ainda apresenta alguns desafios que precisam ser eventualmente superados.
Por exemplo, fazer um cultivo celular com a velocidade necessária para que a fusão pudesse ser utilizada em batalha será difícil, considerando que uma pessoa demora nove meses para se desenvolver completamente.
Além disso, seria necessário garantir que um “híbrido” como Gotenks pudesse reter a memória após o processo de fusão.